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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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“UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA” - PROPOSIÇÕESDO GÊNERO INFANTO-JUVENIL MODERNOMárcia Cristine Agustini (UFSC)A perspectiva teórica da Análise do Discurso Crítica (ACD) consi<strong>de</strong>ra alinguagem como prática social. Isto significa dizer que as práticas sociais, aoserem mediadas pela linguagem influenciam e são influenciadas por esta.Este caráter constitutivo do discurso confere à linguagem outrascaracterísticas que lhe são intrínsecas. A linguagem, ao intermediar práticassociais, apresenta traços <strong>de</strong>ssas rotinas que, eventualmente são cristalizadosem forma <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ologias, que po<strong>de</strong>m perpetuar relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r. Além disso,estes fragmentos discursivos estão em permanente conexão com outrostextos (Fairclough, 1989, 1992a; Fairclough & Wodak, 1997, Meurer, 2005).Em um estudo comparativo <strong>de</strong> textos do gênero infanto-juvenil <strong>de</strong> um modogeral, e o texto “Uma professora muito maluquinha” <strong>de</strong> Ziraldoespecificamente, procuramos levantar similarida<strong>de</strong>s e disparida<strong>de</strong>s emtermos <strong>de</strong> finalida<strong>de</strong> discursiva e a forma como a relação texto/leitor éproposta. A ACD propõe uma análise <strong>de</strong> texto que se fun<strong>de</strong> em trêsdimensões: textual, prática discursiva e prática social. O foco <strong>de</strong> nossotrabalho recai so<strong>br</strong>e a prática discursiva, e, a partir da perspectiva dialógica<strong>de</strong> Batkhin (1992), analisamos o texto proposto levando em consi<strong>de</strong>raçãoconceitos como intertextualida<strong>de</strong>, interdiscursivida<strong>de</strong> e finalida<strong>de</strong> discursiva.A QUESTÃO DE GÊNERO NO DISCURSO DE POLICIAIS SOBREA DELEGACIA DA MULHERMárcia Cristiane Nunes Scardueli (UNISUL – Araranguá)Dentre as políticas públicas <strong>de</strong> repressão e enfrentamento da problemática daviolência <strong>de</strong> gênero, consi<strong>de</strong>rada um grave problema social, a instituição daDelegacia da Mulher (DM) assume lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque. Porém, <strong>de</strong>vido àpouca compreensão das questões e políticas <strong>de</strong> gênero por parte dos policiaiscivis, essa unida<strong>de</strong> policial muitas vezes é limitada quanto ao tipo <strong>de</strong>serviços que oferece. Assim, a presente comunicação objetiva apresentar osresultados alcançados na pesquisa “A representação da Delegacia da Mulherpara policiais civis da 19ª Região Policial Catarinense”, <strong>de</strong>senvolvida noPrograma <strong>de</strong> Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universida<strong>de</strong> doSul <strong>de</strong> Santa Catarina, que investigou as representações da DM naperspectiva <strong>de</strong> policiais civis catarinenses. A fundamentação teóricautilizada para a pesquisa foi baseada na Análise Crítica do Discurso e nomo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> representação dos atores sociais proposto por Theo van Leeuwen.O corpus foi composto <strong>de</strong> questionários aplicados a policiais civis da 19ªregião. A análise dos dados coletados permitiu concluir que esses policiaisrepresentam a DM como um órgão policial ativo e importante na instituiçãopolicial civil, mas também apontou a presença, no discurso dos policiais, <strong>de</strong>crenças e mitos baseados em noções do senso comum a respeito da DM edas questões <strong>de</strong> gênero a ela relacionadas.132

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