13.07.2015 Views

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O presente artigo acadêmico aborda a temática do sujeito histórico segundoa teoria Análise do Discurso <strong>de</strong> abordagem francesa. O referencial teóricobaseia-se nas atribuições dos seguintes autores: Michel Pêcheux, EnyOrlandi entre outros, eles são extremamente importantes para a compreensãoda análise do discurso como um todo e também para questões específicascomo o sujeito, consi<strong>de</strong>rado parte da análise do discurso. O corpus analisadotem-se o texto publicitário e a partir da leitura <strong>de</strong>le preten<strong>de</strong>-se realizar umaanálise relevando os seguintes aspectos: a constituição e o papel do sujeitoneste discurso. No processo <strong>de</strong> análise do sujeito objetiva-se compreen<strong>de</strong>r alinguagem verbal e não-verbal expressa na publicida<strong>de</strong>, em que o não-verbalmanifesta-se pela imagem <strong>de</strong> dois seres humanos seminus e cobertos poruma simples folha. Para interpretação essa imagem necessita-se acionar amemória discursiva, por sua vez ela resgata o já dito que se encontra naexteriorida<strong>de</strong> do discurso do texto publicitário. Mediante esse resgate po<strong>de</strong>severificar o acontecimento histórico <strong>de</strong> Adão e Eva no paraíso presente notexto bíblico, esse é o já dito que até então estava implícito. A respeito dissose apresenta algumas contribuições: “E o fato que exista o outro interno emtoda memória é, a meu ver, a marca do real histórico como remissonecessária ao outro exterior”. (ACHARD apud PECHEUX, 1999, p. 56). Oacontecimento histórico <strong>de</strong> Adão e Eva resgatado pela memória discursivacontribui para a constituição do sujeito histórico (Adão e Eva), aquele que seconstitui sujeito conforme ORLANDI: “... temos a interpelação do indivíduoem sujeito, pela i<strong>de</strong>ologia, no simbólico, constituindo a forma-sujeitohistórica” (2006, p.3); e o verbal está na metáfora presente no slogan“Chegou chá <strong>de</strong> Hortelã - Royal Blend - o mais fiel a folha”, qual osignificado existente do adjetivo fiel na relação do chá e a folha? Assimcomo Adão foi fiel a Eva (aqui como sujeitos históricos, no texto bíblico jáconhecido acionada pela memória discursiva) o chá é fiel a folha. Essarelação <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> mediante interpretação da metáfora permite inferir opapel do sujeito histórico na publicida<strong>de</strong>: expressar quanto o chá <strong>de</strong> hortelã -Royal Blend é natural, por isso é fiel a folha.DO SUJEITO ENTRE LÍNGUAS: CONJECTURAS A PROPÓSITODE UM ENTRE-LUGARMarluza Terezinha da Rosa (Laboratório Corpus-UFSM)Nesta comunicação, temos por objetivo refletir so<strong>br</strong>e movimentos naconstituição do sujeito, que produz sentidos, na relação com/entre línguas.Tratamos este modo <strong>de</strong> subjetivação, distanciando-nos da situaçãocomumente tratada como interlíngua e, com esse intuito, propomo-nos aconcebê-lo como mediado por um entre-lugar. Em outras palavras,enten<strong>de</strong>mos que a constituição <strong>de</strong>sse sujeito se configuraria permeada porum espaço <strong>de</strong> oscilação entre o pertencer e o não-pertencer às línguas, ouseja, entre a submissão e a não-submissão a esses sistemas simbólicos, pelosquais o sujeito é tomado e constituído. Nesse sentido, o entre-lugar seria<strong>de</strong>lineado, não somente, pela existência <strong>de</strong> fronteiras – ora tênues e porosas,407

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!