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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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elação dialógica presente na situação avaliativa, bem como o que é tornadorelevante para que o texto configure interlocução.GT14 Semântica, Sintaxe e Interfaces – Abordagens FormaisCoor<strong>de</strong>nadoresMarcos Goldna<strong>de</strong>l (UFRGS)Márcio Renato Guimarães (UFPR)CLIVADAS BÁSICAS E PSEUDO-CLIVADAS EXTRAPOSTAS:UMA ANÁLISE UNIFICADACarlos Felipe da Conceição Pinto (UNICAMP)Este trabalho tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discutir construções, como “Foi João QUEchegou” (clivada básica) e “Foi João QUEM chegou” (pseudo-clivadaextraposta), que, têm sido analisadas como construções diferentes emdiversas línguas e propor, assim, uma análise unificada, que procura <strong>de</strong>rivaras duas construções a partir da mesma estrutura sintática básica, tendo emvista o Programa Minimalista da Gramática Gerativa, que propõe quemovimento sintático tem apenas finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> checar os traços dos núcleos e<strong>de</strong>ve ser último recurso. Embora os dados discutidos neste trabalho sejampredominantemente do PB, a análise se aplica e explica as construçõesequivalentes em outras línguas. Na seção 1, apresento o tema <strong>de</strong> pesquisa.Na seção 2, apresento e discuto a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> clivagem que é adotada nestetrabalho e discuto algumas características semânticas das construções <strong>de</strong>clivagem que as distinguem <strong>de</strong> outras construções superficialmente idênticasque, porém, não representam construções <strong>de</strong> clivagem. Em seguida,apresento <strong>de</strong>talhadamente o problema, com base na discussão so<strong>br</strong>e aalternância who/that do inglês e a fixação do valor da variável. Na seção 3,revejo algumas análises apresentadas para explicar a estrutura das duasconstruções <strong>de</strong> clivagem discutidas aqui. Na seção 4, apresento o referencialteórico no qual a nova proposta é baseada, tendo em vista o critério WH e aconcordância dinâmica do operador movido para a posição <strong>de</strong> especificador<strong>de</strong> CP e o núcleo Cº, na periferia da sentença. Na seção 5, apresento algumasevidências empíricas com base em dados do inglês, do francês e do espanholda Espanha e da América. Evidências <strong>de</strong> que o complementizador po<strong>de</strong>apresentar traços <strong>de</strong> concordância são dadas com base no holandês, línguaque apresenta concordância entre o complementizador e o sujeito da oraçãosubordinada. Em seguida, apresentado uma análise unificada para as duasconstruções propondo que a diferença entre elas se <strong>de</strong>ve à variação no traço[±concordância] entre o operador movido (que representa o elementofocalizado) para especificador <strong>de</strong> CP e o núcleo focal em Cº: as construçõesclivadas básicas apresentariam o traço [-concordância], que seria realizadopelo complementizador “que” invariável; <strong>de</strong> forma contrária, as construçõespseudo-clivadas extrapostas apresentariam o traço [+concordância], que204

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