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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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subjuntivo) e o indicativo, em orações finitas, expressa o traço [+ realis]. Ocorpus <strong>de</strong> falantes <strong>de</strong> língua portuguesa será composto por três crianças,duas pertencentes ao CEALL, do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, com ida<strong>de</strong> entre 1,8 e3,7 e uma pertencente ao CEDAE, da UNICAMP, com ida<strong>de</strong> entre 1,0 e 5,0.O corpus <strong>de</strong> falantes <strong>de</strong> língua inglesa será composto por três crianças doCHILDES, com ida<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>nte à ida<strong>de</strong> das crianças <strong>br</strong>asileiras.Busca-se <strong>de</strong>finir as restrições que dizem respeito ao efeito <strong>de</strong> referênciadisjunta e sua relação com a complementação sentencial no período daaquisição, já que a referência disjunta é uma proprieda<strong>de</strong> tradicionalmenteassociada ao subjuntivo. Acredita-se que o infinitivo e o indicativo sãocomplementações inicialmente usadas pelas crianças no processo <strong>de</strong>aquisição, daí partimos da hipótese <strong>de</strong> que, no período inicial da aquisição, oinfinitivo expressa modo irrealis, contrapondo-se ao realis do indicativo.Visa-se a investigar categorias funcionais como tempo e negação nolicenciamento <strong>de</strong>ssas complementações sentenciais, visto que essascategorias estão intrinsecamente relacionadas com a modalida<strong>de</strong> verbal.Tomando isso como pressuposto, acredita-se que as complementaçõessentenciais apresentam padrões diferenciados em línguas <strong>de</strong> sujeito nulo. Aquestão universal se refere ao principio <strong>de</strong> que todas as línguas apresentamum padrão para marcar modo realis e irrealis, mas esse padrão é marcado <strong>de</strong>forma distinta nas línguas e o <strong>de</strong>senvolvimento da gramática na aquisiçãoinfantil também se processa <strong>de</strong> forma diferenciada.SINTAGMAS LOCATIVOS E CONTEXTOS DE RESTRIÇÃO NOPORTUGUÊS BRASILEIROMarcos Eroni Pires (UNICAMP)Assumindo uma configuração clausal para os constituintes preposicionados(Koopman, 1997; Dikken, 2003; Svenonius, 2004, 2007), paralelo aoassumido para os domínios sentenciais, este trabalho analisa a modificação<strong>de</strong> DPs por constituintes construídos a partir <strong>de</strong> preposições locativascomplexas (em cima <strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>, fora <strong>de</strong>, em frente a etc.). O trabalhomostrará que os DPs modificados impõem condições para que o seu PPlocativo modificador receba a interpretação restritiva que caracteriza afunção dos chamados “adjuntos adnominais”. Adotando o que Avelar (2006)chama <strong>de</strong> “gradação <strong>de</strong> referencialida<strong>de</strong>”, o estudo apresentará dados quemostram ser impossível interpretar PPs locativos junto a DP bare nounscomo um adjunto adnominal (cf. (1a)), caso em que o PP po<strong>de</strong> serinterpretado apenas como um adjunto adverbial; com quantificadoresexistenciais ou artigos in<strong>de</strong>finidos, a interpretação como um adjuntoadnominal não é natural (cf. (1b)); DPs introduzidos por artigos <strong>de</strong>finidos epronomes <strong>de</strong>monstrativos são, ao contrário, os que naturalmente licenciam ainterpretação <strong>de</strong> um constituinte preposicionado como adjunto adnominal(cf. (1c-d)). Para explicar esse paradigma, recorro à hipótese <strong>de</strong> que para umPP locativo ter uma função predicativa, funcionando como um adjuntoadnominal, o nome o qual ele modifica <strong>de</strong>ve ser mais referencial, pois, caso212

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