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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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EM BUSCA DA AUTONOMIA NA SALA DE AULA DE LÍNGUAPORTUGUESAMarilia <strong>de</strong> Melo Costa (Unesp, Araraquara)Nossa proposta é investigar o grau <strong>de</strong> autonomia já existente em uma turma<strong>de</strong> oitava série do Ensino Fundamental e <strong>de</strong> que forma uma intervenção emsala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> Língua Portuguesa po<strong>de</strong> fomentar a autonomia do aluno. Naperspectiva em que trabalhamos a idéia <strong>de</strong> autonomia, <strong>de</strong>finida abaixo, ostrabalhos têm se restringido à área <strong>de</strong> ensino e aprendizagem <strong>de</strong> línguaestrangeiras. Nossa intenção é verificar como isso po<strong>de</strong> ser aplicado aoensino <strong>de</strong> língua materna. A intervenção aconteceu em uma escola emBelém, no Pará, e busca contribuir para um melhor entendimento so<strong>br</strong>e aresponsabilida<strong>de</strong> que o aluno se atribui no processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nessapesquisa, autonomia é <strong>de</strong>finida como o controle so<strong>br</strong>e o próprio processo <strong>de</strong>aprendizagem e po<strong>de</strong> se manifestar <strong>de</strong> diferentes formas para diferentesindivíduos, ou para o mesmo indivíduo, em diferentes contextos (BENSON,2001). De modo mais específico, procuramos verificar o nível <strong>de</strong> controle daautonomia <strong>de</strong>senvolvido pelos alunos e verificar quais as mudançasocorridas após a intervenção quanto à responsabilida<strong>de</strong> do aluno por seupróprio processo <strong>de</strong> aprendizagem. Os resultados apresentados mostram queé possível <strong>de</strong>senvolver a autonomia – <strong>de</strong>ntro da perspectiva adotada por nós– na sala <strong>de</strong> aula e proporcionar ao aluno a construção <strong>de</strong> uma competênciaautônoma que ele possa mobilizar <strong>de</strong>ntro e fora da escola, nas mais diversassituações <strong>de</strong> aprendizagem. Este estudo se fundamenta nos quadros teóricosdo Sócio-Interacionismo <strong>de</strong> Vygotsky (1991,1993) e em vários estudosso<strong>br</strong>e autonomia na aprendizagem <strong>de</strong> línguas.A NARRATIVA INFANTIL E O ENSINO DA PONTUAÇÃOPascoalina Bailon <strong>de</strong> Oliveira Saleh (UEPG)Neste trabalho investiga-se a relação entre a pontuação e a configuração dasinstâncias narrativas no texto infantil e, a partir daí, tecem-se algumasconsi<strong>de</strong>rações so<strong>br</strong>e o ensino da pontuação. Para tanto, numa abordageminteracionista, analisam-se longitudinalmente textos produzidos por umacriança entre os 5 e 12 anos, nos quais chama atenção a emergência, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>muito cedo, <strong>de</strong> parênteses, asterisco, e o uso <strong>de</strong> aspas, sublinhas emaiúsculas. A presença <strong>de</strong>sses elementos aumenta significativamente aolongo dos anos, começando a <strong>de</strong>cair apenas ao final do período da coleta.Essas marcas peculiares à escrita constituem elementos importantes naconfiguração das instâncias narrativas nos textos <strong>de</strong>ssa criança, uma vez queelas estão estreitamente relacionadas à perspectiva através da qual os fatossão apresentados e à forma que é dada voz aos personagens. A história<strong>de</strong>sse modo singular <strong>de</strong> pontuar permite tomar a pontuação como umelemento importante no modo <strong>de</strong> subjetivação da criança pela linguagem;permite ainda interpretá-la como a história da emergência e consolidação <strong>de</strong>um estilo peculiar. Vale ressaltar que o estilo é concebido enquanto efeito199

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