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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA EM EAD – ISSO É POSSÍVEL?Clau<strong>de</strong>nir Caetano <strong>de</strong> Barros (CEAD/UFPEL)Cristiane dos Santos Azevedo (CEAD/UFPEL)Joelma Santos Castilhos (CEAD/UFPEL)Atualmente, a Educação a Distância tem contribuído para que, mesmo noslugares mais distantes dos gran<strong>de</strong>s centros <strong>de</strong> formação acadêmica, possamser abertos cursos superiores nas mais diversas áreas do conhecimento. Nocaso específico do curso <strong>de</strong> Pedagogia a Distância da UFPEL, temos ao todo,nesse momento, sete pólos em funcionamento (Paranaguá, Cachoeira do Sul,Seberi,Camargo, São Francisco <strong>de</strong> Paula, e Herval, Arroio dos Ratos), com350 alunos no total e cada um <strong>de</strong>sses pólos com suas especificida<strong>de</strong>sculturais e principalmente lingüísticas. Partimos, pois, da hipótese <strong>de</strong> que, naEAD, a escrita dos alunos, em <strong>de</strong>terminados contextos e ativida<strong>de</strong>spropostas, po<strong>de</strong> vir a representar a sua fala mais coloquial e, para confirmála,preten<strong>de</strong>mos, a partir da <strong>de</strong>scrição e da análise <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>criação <strong>de</strong> um Glossário com a ferramenta WIKI do modlle, proposta noeixo “Cultura, Escola e Socieda<strong>de</strong>”, I semestre, feita por todos os alunos dossete pólos, tentar i<strong>de</strong>ntificar as possíveis variantes lingüísticas utilizadaspelos alunos e posteriormente, compará-las com os dados coletados nopróprio local, a fim <strong>de</strong> verificarmos se a nossa hipótese se confirma.Fizemos, assim, nesse momento, um recorte mostrando as variantesencontradas nas WIKIS dos pólos que acompanhamos.VARIAÇÃO ESTILÍSTICA E GENERICIDADE: A VARIAÇÃO DEPRONOMES POSSESSIVOS DE SEGUNDA E TERCEIRA PESSOADO SINGULARFernanda Men<strong>de</strong>s (UFSC)O presente estudo tem por objetivo <strong>de</strong>screver a variação entre os pronomespossessivos <strong>de</strong> segunda e terceira pessoa do singular, respectivamente,teu/seu e seu/<strong>de</strong>le em entrevistas <strong>de</strong> quatro cida<strong>de</strong>s do Paraná – Curitiba,Irati, Londrina e Pato Branco –, que compõem o banco <strong>de</strong> dados doVARSUL. Baseia-se em estudos realizados anteriormente em outras cida<strong>de</strong>sda Região Sul e se apóia em textos <strong>de</strong> Arduin (2005), Neta (2004), Labov(1972) e Weinreich, Labov e Herzog (1968). O objetivo principal <strong>de</strong>stetrabalho é observar o grau <strong>de</strong> motivação que a variação estilística exerceso<strong>br</strong>e a ocorrência da forma seu, <strong>de</strong>signando segunda pessoa do singular, emco-ocorrência com a forma teu. Sendo essa variação entendida, grosso modo,neste estudo, como o grau escalar entre um contexto [+formal] e umcontexto [-formal] <strong>de</strong> fala. E o grau <strong>de</strong> motivação que a genericida<strong>de</strong> daestrutura exerce so<strong>br</strong>e a ocorrência da forma seu, <strong>de</strong>signando terceira pessoado singular, em co-ocorrência com a forma <strong>de</strong>le. Sendo essa genericida<strong>de</strong>,neste estudo, entendida como o fator semântico que permite a recuperação<strong>de</strong> sintagmas nominais [+ genéricos] pelo possessivo seu. Dito <strong>de</strong> outro471

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