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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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testes aos nominais que estão sob investigação e concluímos que não épossível afirmar que eles teriam uma estrutura <strong>de</strong> evento interna, tal qual aproposta <strong>de</strong> Grimshaw. Por outro lado, como a base inicial é um adjetivo,mostramos que certos traços dos adjetivos permanecem na semântica donome. Nosso trabalho procura também buscar generalizações para aestrutura morfológica <strong>de</strong>sses nominais.CARACTERÍSTICAS SINTÁTICAS E SEMÂNTICAS DE VERBOSDEADJETVAIS DO PBLara Frutos (UFPR)Este trabalho tem o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver e analisar verbos que se formam apartir <strong>de</strong> adjetivos, como “enrijecer”, “endurecer”, “engran<strong>de</strong>cer”, etc.,avaliando as contribuições dos afixos e das proprieda<strong>de</strong>s lexicais dosadjetivos para a acionalida<strong>de</strong> e a estrutura argumental <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> verbo. Ahipótese aqui levantada é a <strong>de</strong> que os afixos representam uma marcaçãomorfológica <strong>de</strong> aspecto, influenciando também a estrutura argumental doverbo. A análise proposta por este trabalho sugere que os verbos <strong>de</strong>adjetivaispertencem à classe acional dos <strong>de</strong>gree achievements (Dowty, 1979) porcausa da natureza vaga dos adjetivos. Além disso, esses verbos, por<strong>de</strong>notarem uma mudança <strong>de</strong> estado em função da contribuição dos afixosen+ADJ+ecer, passam a possuir necessariamente um argumento internoafetado e, na maior parte dos casos, um argumento externo que éresponsável por <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar o processo <strong>de</strong> mudança. Ambos os argumentosse encaixam na <strong>de</strong>scrição dos proto-papéis temáticos propostos por Dowty(1991). Assim, a morfologia <strong>de</strong>sses verbos, em função da contribuição dosafixos, marca uma mudança <strong>de</strong> estado (e, conseqüentemente, um ponto <strong>de</strong>culminação), o que <strong>de</strong>fine uma estrutura argumental diádica; isso, emconjunto com a natureza vaga dos adjetivos formadores <strong>de</strong>sses verbos, acabapor <strong>de</strong>limitar a classe acional a que eles pertencem.ORDEM DAS PALAVRAS E A TOPICALIZAÇÃO SELVAGEM:EXPERIMENTOS PERCEPTUAISMichelle Donizetti Euzébio (UFSC/PIBIC)Este trabalho preten<strong>de</strong> aprofundar o estudo so<strong>br</strong>e as relações entre diferençasmelódicas e estruturais em um conjunto <strong>de</strong> sentenças com fronteamento <strong>de</strong>algum constituinte. O alvo específico <strong>de</strong> interesse são as construções <strong>de</strong>topicalização “selvagem” como a gela<strong>de</strong>ira queimou o motor.Trabalhos anteriores mostraram que é possível encontrar evidências <strong>de</strong> queestas construções se comportam da mesma maneira que estruturas SVO sobo ponto <strong>de</strong> vista entoacional. Os dados para tanto foram obtidos por meio <strong>de</strong>gravação da leitura <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> sentenças que envolvem fronteamento<strong>de</strong> constituintes. Para a gravação dos informantes, foi usado o programaPRAAT, que fornece a curva <strong>de</strong> pitch das frases gravadas. Utilizou-se ainda459

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