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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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turma <strong>de</strong> alunos do 1 o ano do ensino fundamental <strong>de</strong> escola pública, nointerior <strong>de</strong> Vera Cruz. A investigadora acompanhou a turma durante o anoletivo <strong>de</strong> 2007, promovendo situações interativas diversas (clipes, músicas,teatro, jogos no computador, rimas), dando ênfase especial à oralida<strong>de</strong>. Acoleta <strong>de</strong> dados foi feita através <strong>de</strong> gravações, filmagens e tomada <strong>de</strong> notas.Ao todo foram realizados quinze encontros centrados so<strong>br</strong>etudo so<strong>br</strong>e osprocessos <strong>de</strong> textualização utilizados pelos participantes. As hipóteses <strong>de</strong>trabalho foram confirmadas, pois se comprovou haver transferência da L1para a L2, em termos fonético-fonológicos, sintáticos e mesmo lexicais. Poroutro lado, também se observou interinfluência <strong>de</strong> um código so<strong>br</strong>e o outro,<strong>de</strong>vido ao contato direto e constante entre falantes nativos e falantes dodialeto. O intercâmbio do aluno monolíngüe no dialeto alemão local comseus pares, bem como sua adaptação a um novo meio, o escolar, apresentouos resultados esperados. Confirmou-se, então, a hipótese <strong>de</strong> que o núcleoduro lingüístico é o fonológico, havendo-se evi<strong>de</strong>nciado ainda a tendência auma interpenetração <strong>de</strong> L1 e L2 no que diz respeito ao nível pragmático, talcomo referido por Arabski (2007). Ou seja, a contatação adicional dizrespeito à alteração da L1, sob a influência da L2. Ao que tudo indica essamodificação começa a processar-se a partir do nível pragmático e vai aospoucos modificando o dialeto, tornando-o bastante diferente do alemãofalado na Alemanha (Hoch<strong>de</strong>utsch).ENSINA-SE A LER EM INGLÊS NO ENSINO MÉDIO? – UMAANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS E DA PRÁTICA DOCENTEVerlaine <strong>de</strong> Carvalho (UNISC)Lilian Cristine Scherer (UNISC)A leitura em LE, apesar <strong>de</strong> representar uma habilida<strong>de</strong> fundamental no atualcontexto, parece não estar sendo a<strong>de</strong>quadamente explorada em sala <strong>de</strong> aula.A leitura em uma segunda língua é extremamente importante, especialmenteem inglês, uma vez que é nessa língua que as informações costumam serdisponibilizadas no mundo inteiro. A comunicação aqui proposta preten<strong>de</strong>apresentar um estudo em implementação so<strong>br</strong>e o ensino da leitura em inglêscomo L2, estruturado sob uma perspectiva sócio-cognitiva, tendo em vistaanalisar e buscar subsídios para aprimorar o ensino da compreensão leitoraem língua estrangeira. Partindo <strong>de</strong> uma análise dos processos sóciocognitivosenvolvidos na leitura em L2, serão apresentados e discutidosaspectos relacionados à prática docente para o ensino da leitura,confrontando-os com a forma como vêm sendo aplicados em salas <strong>de</strong> aula<strong>de</strong> Ensino Médio <strong>de</strong> escolas estaduais em uma região do interior do RS. Acomunicação será <strong>org</strong>anizada em duas seções. A primeira seção discutiráaspectos ligados à leitura em L1 e em L2, apresentando reflexões trazidaspor autores como Kleiman (2004), Marcuschi (1985), Aebersold e Field(1997), Daneman (1991), entre outros. Esta seção será subdividida em duaspartes. A primeira mostrará os fatores sociais e individuais que interagemcom o processamento da leitura e a parte seguinte, apresentará os mo<strong>de</strong>los319

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