13.07.2015 Views

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

Caderno de Resumos - Celsul.org.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CERRO E SANGA – EMPRÉSTIMOS LEXICAIS NO PORTUGUÊSDE CONTATO COM O ESPANHOLPatrícia Graciela da Rocha (PGLg – UFSC)Felício Wessling Margotti (UFSC)Este trabalho é parte <strong>de</strong> um estudo realizado com base em dados e mapaslingüísticos do ALERS so<strong>br</strong>e variantes lexicais <strong>de</strong> origem castelhanaincorporadas ao português falado no Sul do Brasil. O objetivo é analisar asvariantes cerro e sanga e <strong>de</strong>limitar as áreas <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>ssas variantes nos trêsestados sulinos. Consi<strong>de</strong>rando que esses empréstimos resultam do contato doportuguês com o espanhol, supõe-se que as ocorrências e distribuição noespaço geográfico estejam fortemente associadas às áreas <strong>de</strong> fronteira, o quenão significa que a difusão das variantes lingüísticas seja homogênea emtodas essas áreas. Os itens selecionados foram obtidos por meio doQuestionário Semântico Lexical do ALERS, e fazem parte da área semânticaI – Aci<strong>de</strong>ntes Geográficos. Tais itens foram arealizados, <strong>de</strong>scritos eanalisados com base na bibliografia consultada. Derivado <strong>de</strong> zanga(espanhol platino), sanga apresenta gran<strong>de</strong> difusão no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul,Sul, Planalto e Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina e Sudoeste do Paraná (cf.MARGOTTI; VIEIRA, 2006, p. 254). Segundo Koch (2000), cerro e osinônimo coxilha “representam as formas absolutamente predominantes noRio Gran<strong>de</strong> do Sul, não sendo registrados nos estados vizinhos, on<strong>de</strong> oheterônimo é morro”. O estudo segue os princípios da teoria dialetológica,que tem a tarefa i<strong>de</strong>ntificar, escrever e situar os diferentes usos em que umalíngua se diversifica, conforme sua distribuição espacial, sociocultural ecronológica. O método utilizado é o da Geolingüística TradicionalESTUDO VARIACIONISTA SOBRE A PALATALIZAÇÃO DE -S EMCODA SILÁBICA NA FALA FLUMINENSESilvia Figueiredo Brandão (UFRJ)Estudos <strong>de</strong> cunho sociolingüístico realizados por Rodrigues (2001) eBrandão (1997, entre outros) <strong>de</strong>monstram que, nas Regiões Norte e Noroestedo Rio <strong>de</strong> Janeiro, predomina a variante alveolar <strong>de</strong> S pós-vocálico, aocontrário do que ocorre na capital e na sua região metropolitana em que avariante palatalizada constitui norma (cf. e AFeBG: Lima, 2006). Na faladas duas primeiras mencionadas áreas, embora com percentuais e inputsainda pouco representativos, o processo <strong>de</strong> palatalização é fortementecondicionado pelo ponto/modo <strong>de</strong> articulação do segmento subseqüente e,ainda, por fatores <strong>de</strong> natureza extralingüística, em que so<strong>br</strong>essaem asvariáveis área geográfica e faixa etária. Neste trabalho, realizado na linhasociolingüística variacionista com base nas elocuções livres do acervo doMicro Atlas Fonético do Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro (Almeida:2008), esten<strong>de</strong>sea pesquisa à fala das <strong>de</strong>mais seis regiões do Estado, cada qualrepresentada por uma ou duas localida<strong>de</strong>s: Metropolitana (Itaguaí), Serrana(Cantagalo e Santa Maria Madalena), das Baixadas Litorâneas (Cabo Frio e389

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!