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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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entre os policiais so<strong>br</strong>e tais termos é controverso e embasado noconhecimento empírico <strong>de</strong> cada um. Encontramos uma anotação com 16<strong>de</strong>finições dos modus operandi do crime <strong>de</strong> furto, efetuadas por um policialem meados <strong>de</strong> 1940, com a justificativa <strong>de</strong> que reúne modos os <strong>de</strong> atuaçãomais utilizados e, nessa anotação figuram os quatro modos que citamos. Napesquisa proce<strong>de</strong>mos a um recorte na terminologia policial e trabalhamoscom os termos furto chuca, furto <strong>de</strong>scuido, furto mão gran<strong>de</strong> e furtopunga. .Com base na TCT, os objetivos da pesquisa são: reconhecer comotermo esses quatro modus operandi; sistematizar a terminologia estudadaatravés da elaboração <strong>de</strong> mapas conceituais, com base no registro <strong>de</strong>ssas 16<strong>de</strong>finições elaboradas por um policial; estabelecer critérios para a seleção <strong>de</strong>um corpus; selecionar um corpus composto <strong>de</strong> textos policiais <strong>de</strong>ocorrências registradas acerca <strong>de</strong>sses quatro modus operandi do crime <strong>de</strong>furto; constatar se os registros das <strong>de</strong>finições correspon<strong>de</strong>m ao emprego<strong>de</strong>sses termos na linguagem policial escrita, com base nos registros <strong>de</strong>ocorrências policiais que tratam <strong>de</strong>sses quatro modus operandi; adotarparâmetros <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição para os quatro termos do modus operandi <strong>de</strong> furto eapresentar uma proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição para os termos analisados.VARIAÇÃO TERMINOLÓGICA NO PORTUGUÊS DO BRASIL:EXEMPLOS DO CONTEXTO DA ECONOMIA MONETÁRIAOdair Luiz Nadin Da Silva (Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá)O fenômeno da variação em terminologia, assim como o termo e a <strong>de</strong>finição,também era abordado a partir <strong>de</strong> diferentes posturas teóricas. Inicialmente,os teóricos da Terminologia, so<strong>br</strong>etudo Wüster e seus discípulos, nãoadmitiam qualquer tipo <strong>de</strong> variação terminológica. Consi<strong>de</strong>ravam-nainerente à língua natural e, como não se consi<strong>de</strong>rava a “língua <strong>de</strong>especialida<strong>de</strong>” como uma língua natural, esta não po<strong>de</strong>ria possuir talfenômeno lingüístico. Essa concepção foi o resultado da adoção <strong>de</strong>princípios teóricos rígidos que <strong>de</strong>fendiam, entre outras coisas, fronteirasclaras e bem <strong>de</strong>limitadas entre a Lexicologia e a Terminologia. ALexicologia encarregada <strong>de</strong> estudar o léxico da língua comum, com todas as<strong>de</strong>formações que pu<strong>de</strong>ssem incorrer nele. A Terminologia, por sua vez, era aresponsável pela <strong>de</strong>scrição e análise do termo que, por não pertencer à línguanatural, era uniforme, não possuía variação <strong>de</strong> qualquer tipo - temporal,histórica, social, regional - bem como isento <strong>de</strong> qualquer marca i<strong>de</strong>ológica.Partia-se, portanto, <strong>de</strong> uma língua supostamente i<strong>de</strong>al e homogênea cujoobjetivo era a padronização da comunicação especializada. A partir dos anos80 (so<strong>br</strong>etudo na década <strong>de</strong> 90), no entanto, com as reavaliações da TGT ofenômeno da variação terminológica começou a receber a <strong>de</strong>vida atenção.Assim, neste texto, <strong>de</strong>dicaremo-nos à problemática da variação emterminologia. Descreveremos e analisaremos exemplos <strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong>variação terminológica no âmbito da Economia Monetária bem comoalgumas possíveis motivações <strong>de</strong>sse fenômeno. Demonstraremos e249

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