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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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TEORIA DA RELEVÂNCIA EM NEVE SOBRE OS CEDROSCélia Maria da Silva (UNISUL-Florianópolis)A Teoria da Relevância – <strong>de</strong> Sperber e Wilson (1986, 1995) e Carston(1988) – analisa os atos comunicativos e <strong>de</strong>screve-os como processosostensivo-inferenciais inerentes ao ser humano. Para a Teoria, as atitu<strong>de</strong>sproposicionais que acompanham uma ação comunicativa são importantespara que o interlocutor/ouvinte acione sua memória enciclopédica,juntamente com um processo <strong>de</strong> lógica e infira as intenções (comunicativa einformativa) <strong>de</strong>ste interlocutor/falante. Com base nesta Teoria, foramanalisadas as ações comunicativas do personagem Ishmael Chambers nofilme Neve so<strong>br</strong>e os cedros, <strong>de</strong> Scott Hicks (1999), que se angustia entreajudar ou não o réu no julgamento.SOBRE RELEVÂNCIA E IRRELEVÂNCIAS: PRINCÍPIO DERELEVÂNCIA E VARIÁVEIS DE EXAUSTÃO E DE SATURAÇÃOFábio Jose Rauen (UNISUL-Tubarão)Para a teoria da relevância, a noção <strong>de</strong> relevância <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> uma economiabaseada na relação entre custos e benefícios, <strong>de</strong> modo que quanto maioressão os benefícios e menores os custos, maior é a relevância <strong>de</strong> um input.Costa (2005), porém, apresenta sete eventos comunicativos que <strong>de</strong>safiamessa relação. Neste ensaio, analisam-se esses casos, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo-se a tese <strong>de</strong>que em estados tensos ou distensos os seres humanos ten<strong>de</strong>m a ser guiadospara a maximização da relevância, mas essa maximização é mo<strong>de</strong>rada pelasvariáveis <strong>de</strong> exaustão e saturação.RELEVÂNCIA, FALÁCIAS E KLUGESJ<strong>org</strong>e Campos da Costa (PUCRS)A Teoria da Relevância (TR) <strong>de</strong> Sperber e Wilson, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> suas formasclássicas <strong>de</strong> 1986 e 1995, tem sido sustentada por dois princípiosfundamentais, o Princípio Cognitivo da Relevância e o PrincípioComunicativo da Relevância, ambos enraizados numa relação <strong>de</strong>custo/benefício, cuja direção básica é explicar a racionalida<strong>de</strong> dacomunicação humana. Nessa perspectiva, as inferências não-triviais, não<strong>de</strong>monstrativas,ou cotidianas, em oposição às formas <strong>de</strong>dutivas <strong>de</strong>senhadaspela Lógica Clássica, justificam-se como orientadas pela noção <strong>de</strong>relevância que se so<strong>br</strong>epõe às regras tradicionais <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação,especialmente às <strong>de</strong> introdução. O trabalho que se propõe aqui é oquestionamento <strong>de</strong> como funcionam as falácias argumentativas, dado quesão persuasivas na comunicação cotidiana, mas ancoradas, por <strong>de</strong>finição, nainvalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>dutiva. Como compatibilizar na TR relevância e invalida<strong>de</strong>, oucomo consi<strong>de</strong>rar invalida<strong>de</strong> argumentativa, que leva a conclusões in<strong>de</strong>vidas,um processo relevante? Recentemente, Costa (2006) tem consi<strong>de</strong>rado oprocesso inferencial <strong>de</strong>dutivo, em sua expressão comunicativa rotineira,96

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