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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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VARSUL) havia a seguinte distribuição: 14 informantes categóricos emPorto Alegre; 13 em Florianópolis; 01 em Lages; 02 em Blumenau e 06 emChapecó, totalizando 36 informantes categóricos no uso <strong>de</strong> só tu, <strong>de</strong> umuniverso <strong>de</strong> 24 informantes <strong>de</strong> cada cida<strong>de</strong>. Assim, preten<strong>de</strong>-se, nesta análise,retomar a variável “informantes” para verificar se há in<strong>de</strong>terminação ediscurso relatado nos informantes categóricos: aqueles que só usaram tu aolongo da entrevista. É nosso intento, com isso, (re)discutir a importância dotraço + genérico e os contextos mais vulneráveis <strong>de</strong> entrada do você nosistema dos falantes que têm tu.MARCADORES DISCURSIVOS INTERACIONAIS: ANÁLISECONTRASTIVA ENTRE DUAS VARIEDADES DO PORTUGUÊSFALADO NO BRASILRaquel Meister Ko. Freitag (UFS)Este trabalho insere-se na discussão do primeiro aspecto proposto para o GTVariação e mudança em morfossintaxe: em que medida o português do suldo país se difere das <strong>de</strong>mais varieda<strong>de</strong>s do português do Brasil? Acomparação entre resultados obtidos para fenômenos variáveis é um métodoanalítico que permite gran<strong>de</strong>s avanços teóricos para a pesquisa lingüística,uma vez que transcen<strong>de</strong>r os limites <strong>de</strong> uma única varieda<strong>de</strong> lingüísticapossibilita o estabelecimento, refinamento e fortalecimento <strong>de</strong>generalizações e princípios <strong>de</strong> variação e mudança universais. Assim, sãoapresentados resultados do projeto “Procedimentos discursivos na fala <strong>de</strong>Itabaiana/SE” (Edital Universal 03/2007 FAPITEC/FAP-SE), o qual sepropõe a analisar estratégias gramaticalizadas <strong>de</strong> interação, seqüenciação emodalização em banco <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> fala constituído nos mol<strong>de</strong>s dasociolingüística variacionista. Especificamente, são apresentados resultadosacerca do uso e funcionamento <strong>de</strong> marcadores discursivos interacionais(requisitos <strong>de</strong> apoio discursivo) característicos da fala <strong>de</strong> Itabaiana/SE, osquais são comparados com resultados relativos à fala <strong>de</strong> Florianópolis/SC,com dados coletados do banco VARSUL, tendo em vista uma análisecontrastiva entre as varieda<strong>de</strong>s do português falado no Brasil. Em termos <strong>de</strong>diversida<strong>de</strong> formal, a fala <strong>de</strong> Itabaiana/SE não difere da <strong>de</strong> Florianópolis/SE,sendo encontrados basicamente os mesmos itens já <strong>de</strong>scritos por Valle(2001), Freitag (1999), à exceção <strong>de</strong> não tem?, presente em Florianópolis/SCe fortemente relacionado à <strong>de</strong>scendência açoriana (VALLE, 2001; GORSKI;FREITAG, 2006). O comportamento do marcador viu? na fala <strong>de</strong>Itabaiana/SE também merece <strong>de</strong>staque, uma vez que a forma funciona comotanto como requisito <strong>de</strong> apoio discursivo, como questão tag, em situaçõestais como “E: agora vou lhe fazer algumas perguntas, viu? F: viu.”. Osresultados encontrados em Itabaiana/SE também apontam uma correlaçãoentre formas e grupos sociais, influenciados pelos fatores sexo e faixa etária,a exemplo do que ocorre na fala <strong>de</strong> Florianópolis/SE (GORSKI; FREITAG,2006).296

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