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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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discutir o sentido do ensino da Língua Alemã para alunos que não sãousuários <strong>de</strong>la. Um dos municípios do Vale instituiu, em 2005, a partir <strong>de</strong> LeiMunicipal, que inclusive os alunos do 1º. ano do Ensino Fundamentalpassariam a ter aulas <strong>de</strong> alemão o<strong>br</strong>igatórias. A Proposta Curricular <strong>de</strong>ssemunicípio justifica o ensino o<strong>br</strong>igatório <strong>de</strong> diversas maneiras, entre elas,como preparação para o mercado <strong>de</strong> trabalho exigente, tendo em vista asmultinacionais alemãs que ali se instalaram, a ampliação dos conhecimentos<strong>de</strong> usuários da Língua Alemã como língua materna. Dentre as justificativas,a que mais chama atenção é a que consi<strong>de</strong>ra a aprendizagem da LínguaAlemã como forma <strong>de</strong> acesso à cultura, integração e participação socialpermitindo ao indivíduo que <strong>de</strong>senvolva e exerça plenamente sua cidadaniae inclusão na socieda<strong>de</strong>. Os sujeitos da pesquisa serão alunos do 9º. ano doEnsino Fundamental, por já terem um consi<strong>de</strong>rável percurso com aaprendizagem do alemão em sala <strong>de</strong> aula. A coleta <strong>de</strong> dados será feitaatravés <strong>de</strong> entrevistas com esses alunos. Os discursos dos sujeitos serãoanalisados a fim <strong>de</strong> que se percebam os sentidos <strong>de</strong> estudar alemão aos nãofalantesda língua inseridos em contexto bilíngüe.EnunciaçãoMARCAS HESITATIVAS E SUA RELAÇÃO COM O ENUNCIADO:ANÁLISE DE ENUNCIADOS FALADOS DE SUJEITOS COMDOENÇA DE PARKINSONRoberta Vieira (UNESP, São José do Rio Preto)Consi<strong>de</strong>rando as freqüentes hesitações nos enunciados falados <strong>de</strong> sujeitoscom doença <strong>de</strong> Parkinson, entendidas pela literatura biomédica como<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> problemas motores relacionados à doença, nossa proposta foiinvestigar momentos <strong>de</strong> hesitação <strong>de</strong> um sujeito parkinsoniano. Extraímosdados <strong>de</strong> uma sessão <strong>de</strong> conversação entre esse sujeito e um documentador eselecionamos 49 marcas hesitativas (H), que nos chamaram a atenção porapresentarem uma relação fonético-fonológica fortemente marcada com ostrechos que (A) as antecediam e (B) as sucediam. Um primeiro tipo <strong>de</strong>relação, que chamamos (H/B), foi <strong>de</strong>tectado em 12 enunciados, sendo que,em 7, conseguimos recuperar, além da relação fonético-fonológica, umarelação semântica fortemente marcada entre H e B. Encontramos 31enunciados com um segundo tipo <strong>de</strong> relação (A/H/B), sendo que, em 14,observamos uma relação semântica entre a marca e os trechos que acircundavam. Restaram, portanto, 6 enunciados, que continham umfuncionamento peculiar. Tratava-se <strong>de</strong> uma relação entre a marca hesitativae o trecho que chamamos A’, presente não mais no enunciado do sujeito,mas ou (a) no enunciado <strong>de</strong> seu interlocutor, ou, ainda, (b) num fatocaracterístico das condições <strong>de</strong> produção do discurso do sujeito, a saber, suarelação com a doença. Dentre esses 6 enunciados, 3 apresentavam relaçãoentre o enunciado do interlocutor, a marca hesitativa e o trecho que a sucedia(relação A’/H/B), dos quais apenas em um recuperamos uma relação422

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