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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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A publicação do Atlas Lingüístico-Etnográfico dos Açores (Volume I – Acriação <strong>de</strong> gado) permite uma reflexão so<strong>br</strong>e o léxico, nesse camposemântico, nas áreas açoriana e <strong>br</strong>asileira. Nesta comunicação, examinam-se,prioritariamente, os dados do atlas açoriano e dos atlas regionais <strong>br</strong>asileiros,já publicados e que oferecem informações <strong>de</strong> cunho lexical — Atlas Préviodos Falares Baianos, Atlas Lingüístico da Paraíba, Atlas Lingüístico <strong>de</strong>Sergipe, Atlas Lingüístico do Paraná, Atlas Lingüístico do Mato Grosso doSul, a que se agregam resultados <strong>de</strong> duas teses <strong>de</strong> doutorado referentes aoAmazonas e ao Rio Gran<strong>de</strong> do Norte—, e se procura contemplar, <strong>de</strong> formailustrativa, uma visão geral do Brasil com o que oferece o Projeto ALiB notocante às capitais <strong>de</strong> Estados com aos resultados obtidos da aplicação doQuestionário Semântico-Lexical, sub-área “Ativida<strong>de</strong>s agropastoris”, comvistas a (i) verificar o que esse conjunto <strong>de</strong> fontes registra na área semântica“a criação <strong>de</strong> gado”, (ii) analisar os itens lexicais documentados nesses doislados do atlântico, (iii) estabelecer uma relação entre o léxico açoriano e oléxico corrente no Brasil. Esse exame <strong>de</strong>verá/po<strong>de</strong>rá permitir a i<strong>de</strong>ntificaçãodos laços lexicais Brasil/Açores.OS DOIS ATLAS LINGÜÍSTICOS DO PARANÁ: METODOLOGIASFabiane Cristina Altino (UEL)A década <strong>de</strong> 50 no Brasil foi proveitosa para os estudos dialetológicos pormeio da metodologia geolingüística. Dois momentos são significativos paraa história da Dialetologia: o primeiro refere-se à década <strong>de</strong> 50 propriamente,quando entre 1951 e 1954, Serafim da Silva Neto, em suas conferências pordiversas IES do país (MG – RS – SP – RJ – BA), expôs a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>documentação dos falares <strong>br</strong>asileiros. Em seguida, em 1957, Silva Neto eCelso Cunha, no II Colóquio Internacional <strong>de</strong> Estudos Luso-Brasileiros,reafirmavam a urgência <strong>de</strong> estudos dialetológicos pelo métodogeolingüístico, ressaltando a importância <strong>de</strong> atlas regionais, pela exaustãocom que os dados coletados são trabalhados, fornecendo materiais para oestudo da formação da língua e da sua história. Em 1958, AntenorNascentes publica Bases Para a Elaboração do Atlas Lingüístico do Brasil,pela Casa <strong>de</strong> Rui Barbosa, o<strong>br</strong>a fornece as diretrizes para os inquéritoslingüísticos. Essas o<strong>br</strong>as, fundamentais para os estudos dialetológicos, noBrasil, ren<strong>de</strong>ram frutos imediatos e levaram ao segundo momento que seinicia em 1963, com a publicação do Atlas Prévios dos Falares Baianos –APFB, o primeiro atlas estadual <strong>br</strong>asileiro. Nascia, <strong>de</strong>sta forma, o primeiroestudo dialetológico com base na geografia lingüística, possibilitandoconhecer um dos falares <strong>br</strong>asileiros e, posteriormente, servir como ponto <strong>de</strong>partida para a elaboração do Atlas Lingüístico do Brasil, tornando possível oregistro <strong>de</strong> uma parte da história dos falares nacionais. O Atlas Lingüísticodo Paraná - ALPR, <strong>de</strong> Aguilera (1994), também é fruto <strong>de</strong>sta “mentalida<strong>de</strong>dialetológica” e investiga a unida<strong>de</strong> e a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usos do português<strong>br</strong>asileiro falado no Paraná. Esta comunicação preten<strong>de</strong> discutir as394

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