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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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possíveis <strong>de</strong>vido à metodologia e análise dos dados baseadas na FAAR, quepermitiram uma investigação <strong>de</strong> fenômenos fônicos tanto categóricos quantogradientes, resgatando, portanto, a natureza dinâmica do processo <strong>de</strong>aquisição dos róticos.REPRESENTAÇÕES DE TRAÇOS PARA AS CONSOANTESSOANTES EM VISTA DA OBSERVAÇÃO DOS FENÔMENOSFONOLÓGICOSLuciane Trennephol da Costa (UFPR)A representação dos traços <strong>de</strong> modo é controversa na teoria dos traçosfonológicos distintivos. Uma das abordagens possíveis é postular aexistência <strong>de</strong> um nó <strong>org</strong>anizador comum na estrutura interna dos segmentossoantes, o nó Spontaneous Voice (SV). Nessa abordagem, os traços nasal elateral são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>sse nó que une as consoantes nasais, laterais evi<strong>br</strong>antes; possibilitando justificar vários processos fonológicos do português<strong>br</strong>asileiro como o rotacismo e a assimilação <strong>de</strong> ponto das nasais em codasilábica. Neste trabalho, discutimos algumas questões residuais <strong>de</strong>stapropost,a como a localização dos traços <strong>de</strong> modo em laterais e vi<strong>br</strong>antes comespecificação <strong>de</strong> ponto e o valor do traço contínuo para as laterais. O valordo traço contínuo para as laterais é variável nas línguas e estudos, como o <strong>de</strong>Mielke (2005), <strong>de</strong>monstram que laterais e nasais são segmentosambivalentes, sons cujo padrão nas línguas é variável criando contradiçõespara a teoria os traços fonológicos distintivos. As soluções apontadas paraeste impasse, a mesma proprieda<strong>de</strong> fonética com diferentes representaçõesnas línguas, é o <strong>de</strong>sdo<strong>br</strong>amento do traço contínuo conforme a região do tratovocal ou aceitar a emergência dos traços fonológicos. Quanto à localizaçãodos traços <strong>de</strong> modo, existem propostas que postulam a sua localizaçãovariável conforme o segmento, um mesmo traço fonológico localizadodiferentemente na hierarquia interna <strong>de</strong> traços <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do segmento. Areflexão so<strong>br</strong>e os traços controversos e a representação das consoantessoantes e líquidas a<strong>de</strong>quada aos fenômenos impõem a observação objetiva<strong>de</strong>sses com o aporte da tecnologia disponível <strong>de</strong> modo a examinar asproprieda<strong>de</strong>s fonéticas que são ou não realmente relevantes.REDISCUTINDO A NOÇÃO DE DESVOZEAMENTO TERMINALNO INGLÊS (L2): INCLUINDO PISTAS ACÚSTICAS NO ESTUDODA INTERLÍNGUAMárcia Zimmer (UCPel)Ubiratã Alves (UCPel)O presente estudo preten<strong>de</strong> discutir, sob uma perspectiva dinâmica, o statusdo processo <strong>de</strong> Dessonorização Terminal como um processo <strong>de</strong> interlínguaentre alunos <strong>br</strong>asileiros <strong>de</strong> Inglês, tendo por base os pressupostos doConexionismo e da Fonologia Acústica Articulatória (ALBANO, 2001,2002). Sob a abordagem fonológica tradicional, o processo <strong>de</strong>62

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