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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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A TRANSFERÊNCIA FONÉTICO-FONOLÓGICA L2 (FRANCÊS) –L3 (INGLÊS): UM ESTUDO DE CASOCintia Avila Blank (UCPel)Márcia C. Zimmer (UCPel)Ao observar o foco dos estudos em aquisição <strong>de</strong> língua estrangeira, não éraro encontrar trabalhos so<strong>br</strong>e as relações entre a língua materna (L1) e alíngua estrangeira (L2). Contudo, investigações acerca <strong>de</strong> como oconhecimento das línguas previamente aprendidas (tanto a L1 como a L2)po<strong>de</strong>m influenciar a aquisição <strong>de</strong> uma terceira língua (L3) ainda são escassas.Essa lacuna motivou um estudo <strong>de</strong> caso so<strong>br</strong>e a transferência fonéticofonológicaem que se investigou se a assimilação vocálica na L3 (inglês)ocorreria em direção às características vocálicas (F1, F2 e duração) da L1(português) ou da L2 (francês) do participante. A assimilação vocálicainvestigada nesta pesquisa trata-se <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> assimilação doconhecimento fonético-fonológico que po<strong>de</strong> ocorrer tanto em relação acaracterísticas espectrais (mudança na qualida<strong>de</strong> vocálica) quanto em relaçãoa características ligadas ao tempo <strong>de</strong> duração das vogais. Os dados utilizadosnesta pesquisa, obtidos através <strong>de</strong> tarefas <strong>de</strong> leitura oral nas três línguasfaladas pelo sujeito, foram analisados acusticamente com o programa Praat.Discutidos a partir <strong>de</strong> um referencial conexionista, os resultados da análiseacústica apontam para a criação, nas vogais da L3, <strong>de</strong> categorias fonéticashí<strong>br</strong>idas entre a L1 e a L2. Dessa forma, as vogais produzidas na L3 dosujeito apresentaram características que podiam ser encontradas tanto nasvogais da sua L1 quanto nas da sua L2, evi<strong>de</strong>nciando a formação <strong>de</strong>categorias intermediárias entre essas duas línguas para a produção em L3.FREQÜÊNCIA DE CO-OCORRÊNCIA CV EM ESPANHOL EPORTUGUÊS: PISTAS PARA A NATUREZA GESTUAL DASUNIDADES FÔNICAS LEXICAISEleonora C. ALBANO (Lafape/Unicamp)Os vieses <strong>de</strong> co-ocorrência CV já foram objeto <strong>de</strong> investigação em váriaslínguas (Maddieson e Precoda 1992). Reporta-se em geral um padrão <strong>de</strong>preferência pela manutenção do ponto <strong>de</strong> constrição nos pares <strong>de</strong> consoante<strong>de</strong> ataque e vogal nuclear. Assim, têm-se repetidamente freqüências relativasacima do aleatório em pares <strong>de</strong>: (1) consoantes coronais e vogais anteriores;(2) consoantes velares e vogais posteriores; e (3) consoantes labiais e vogaiscentrais. Não obstante as exceções, essa regra tem sido consi<strong>de</strong>radacandidata a universal probabilístico. Recentemente a discussão foi retomadano contexto da polêmica so<strong>br</strong>e as bases biológicas da linguagem oral.MacNeilage e Davis (2000) replicaram o achado para um número razoável<strong>de</strong> línguas e o relacionaram a outro – seu – concernente à aquisição dalinguagem, a saber: preferências análogas são encontráveis, na aquisição <strong>de</strong>muitas línguas, durante as fases do balbucio e das primeiras palavras,ten<strong>de</strong>ndo, <strong>de</strong>pois, a <strong>de</strong>saparecer. Segundo os autores, o <strong>de</strong>saparecimento53

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