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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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GT23 Estudos cognitivos da linguagem: leitura e aprendizado <strong>de</strong> línguasCoor<strong>de</strong>nadoresRosângela Ga<strong>br</strong>iel (UNISC)Carlos Rossa (PUCRS)POTENCIAL PEDAGÓGICO DA GRAMÁTICA COGNITIVAMaría Alejandra Oliveira (UNILASALLE)O presente trabalho tem como objetivo analisar alguns conceitos daGramática Cognitiva; innovação metodológica aplicada ao ensino <strong>de</strong>segunda língua. A visão cognitiva supõe uma visão alternativa da naturezado conhecimento lingüístico, assim como, da forma como os falantesdispõem <strong>de</strong>sse conhecimento. Esta proposta esta embasada nos estudos <strong>de</strong>Langacker ( 1987, 1991, 1994, 2000, 2001), Alejandro Castañeda (2006) eJosé Plácido Luiz Campillo (2007). Propõe a aplicação <strong>de</strong> um enfoqueoperacional do fato lingüístico, fazendo ênfase nas proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>comunicação e significado dos próprios aspectos formais, assim como, nalógica da sua articulação sintática. A lógica a que se refere o enfoquecognitivo é a lógica natural, a lógica dos esquemas cognitivos com queconstruímos a representação do mundo; o senso comum. Normativida<strong>de</strong> eoperativida<strong>de</strong> no ensino dos aspectos formais da língua. Para Langacker(2000) as estruturas lingüísticas se distinguem por oferecer umaconfiguração representacional distinta <strong>de</strong> uma mesma situação concebida; ascategorias lingüísticas são polissêmicas ,ou seja, os significados dos signos<strong>de</strong>vem ser concebidos como re<strong>de</strong>s conceptuais.Preten<strong>de</strong> mostrar o que é uma gramática significativa e operativa aplicada aoensino da língua. Enten<strong>de</strong>ndo que cada forma está dotada <strong>de</strong> um valor <strong>de</strong>operação, um valor <strong>de</strong> significado, sendo este significado equivalente a umproduto lógico. Descreve os recursos lingüísticos em diferentes níveis <strong>de</strong>abstração.Em vista disso, resulta relevante para a lingüística cognitiva o conceito do“mo<strong>de</strong>lo cognitivo i<strong>de</strong>alizado” como uma estrutura mental complexa, <strong>de</strong>caráter esquemático, com a qual interpretamos o mundo. Existe umametáfora conceitual : o tempo é espaço. As metáforas são exercícios <strong>de</strong>representação completamente lógicos, com ela somos capazes <strong>de</strong> construirconceitos complexos a partir <strong>de</strong> experiências simples.Campillo (2007) afirma que não é a forma em si mesma nem o significadoem si mesmo, mas uma unida<strong>de</strong> simbólica na qual a forma e significado sãoinseparáveis. A língua representa a realida<strong>de</strong> tal e como o sujeito a percebe,por tanto a gramática tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> favorecer diferentes perspectivasrepresentacionais <strong>de</strong> um mesmo fato “objetivo”. Ela não opera so<strong>br</strong>e asformas, senão so<strong>br</strong>e o significado com que o falante utiliza essas formas.Uma gramática embasada nas normas e que <strong>de</strong>precie os aspectos da atuação,em termos gerativos, será incapaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver a<strong>de</strong>quadamente ofuncionamento <strong>de</strong> uma língua. Deve-se travalhar então <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a linguagemdo pensamento, o que Pinker (1995) chama “mentalés” ,que é a linguagem314

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