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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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A presente pesquisa teve como objetivo investigar, acusticamente, aprodução da aspiração em consoantes “plosivas” surdas do português<strong>br</strong>asileiro (PB) e do inglês, produzidas por falantes <strong>br</strong>asileiros que estudaminglês como língua estrangeira (L2). Para isso, conduziu-se uma análiseespectrográfica das amostras <strong>de</strong> fala para medição <strong>de</strong> VOT (voice onsettime), que é um dos parâmetros levados em conta para a classificação dasplosivas. Os índices <strong>de</strong> VOT são em geral agrupados em três categorias:retardo curto (<strong>de</strong> zero a 25ms); retardo longo (<strong>de</strong> 60 a 100ms) e présonorização(valores negativos <strong>de</strong> VOT). As duas primeiras <strong>de</strong>finem asplosivas não vozeadas do PB e do inglês, respectivamente. Foram analisadasleituras <strong>de</strong> quatro falantes, dois estudantes <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> graduação emLetras-Inglês, que nunca tiveram experiência no exterior, e outros dois quejá tiveram experiência com a língua estrangeira no exterior. Apesar <strong>de</strong>estudos so<strong>br</strong>e consoantes oclusivas do PB não consi<strong>de</strong>rarem a aspiraçãocomo uma das possíveis realizações para essa língua, verificou-se que talaspiração ocorre <strong>de</strong> fato, sendo, no entanto, classificada como uma leveaspiração, ou seja, com valores <strong>de</strong> VOT compreendidos em uma faixa entre25 e 60ms. As médias encontradas nos dados analisados foram <strong>de</strong> 25, 30 e43 ms para, respectivamente, /p/, /t/ e /k/ no PB, e <strong>de</strong> 36, 46 e 53 ms para asmesmas consoantes no inglês. Com base em tais resultados e comparando-osaos valores que seriam produzidos por falantes nativos do inglês (entre 60 e100ms), percebeu-se que os valores <strong>de</strong> VOT <strong>de</strong> nossos sujeitos são inferioresaos dos falantes nativos, ficando, no entanto, próximos ao que se observaquando se tem consoantes levemente aspiradas (o caso do PB). Contudo,po<strong>de</strong>-se observar um leve aumento nos valores <strong>de</strong> VOT se comparadas asproduções dos mesmos falantes nas duas línguas estudadas. Observou-setambém que o contato direto com a língua estrangeira parece não influenciarnecessariamente na fluência <strong>de</strong>ssa língua. Análises estatísticas serãonecessárias para a comprovação dos resultados preliminares.EVIDÊNCIAS DA DINAMICIDADE NA INTERLÍNGUAPORTUGUÊS – INGLÊS: O PROCESSO DE DESSONORIZAÇÃOTERMINALSa<strong>br</strong>ina Costa (UCPel/BIC/FAPERGS)Márcia Zimmer (UCPel)O presente estudo preten<strong>de</strong> discutir, <strong>de</strong> forma dinâmica, o status daDessonorização Terminal como um processo <strong>de</strong> interlíngua entre alunos<strong>br</strong>asileiros <strong>de</strong> Inglês à luz do Conexionismo e da Fonologia AcústicaArticulatória (ALBANO, 2001, 2002). O processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ssonorizaçãoterminal consiste na perda do traço sonoro em algumas obstruintes emposição final e, para Eckman (1981,1987), esse processo seria usado apenasna interlíngua. Major (1987) afirma que a interlíngua <strong>de</strong> <strong>br</strong>asileirosaprendizes <strong>de</strong> inglês teria uma regra <strong>de</strong> <strong>de</strong>ssonorização terminal que nãoocorreria nem na L1 – Português Brasileiro, nem na L2 – Língua Inglesa;430

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