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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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APAGAMENTO DO /R/ EM FINAL DE PALAVRAS: UM ESTUDOCOMPARATIVO ENTRE FALANTES DAS VARIANTES CULTA EPOPULARAnay Batista Linares (PUCPR)Camila Rigon Peixoto (PUCPR)Tiago Moreira (PUCPR)Este pôster tem como objetivo investigar o apagamento da consoante /r/ emfinal <strong>de</strong> palavras e relacionar esse fenômeno lingüístico à posição social,levando-se em conta, em um primeiro momento, a profissão e o nível <strong>de</strong>instrução dos informantes. Posteriormente, consi<strong>de</strong>rando-se um mesmogrupo social, busca-se estudar quem é mais conservador: o falante do sexofeminino ou o falante do sexo masculino. Para finalizar as investigações,preten<strong>de</strong>-se evi<strong>de</strong>nciar, <strong>de</strong>ntre o corpus levantado, em qual classemorfológica é mais recorrente o apagamento, se na dos nomes ou na dosverbos. Para isso, foram utilizados os dados do projeto VARPORT,coletados entre os anos <strong>de</strong> 1991 e 1998. Analisam-se vinte entrevistas, sendonove <strong>de</strong> falantes do padrão culto/informal (cinco informantes do sexofeminino e quatro do sexo masculino) e onze do popular/informal (todos dosexo masculino). O motivo <strong>de</strong> se optar pela questão do apagamento do /r/final é <strong>de</strong>vido à recorrência com que esse apagamento ocorre na fala etambém pelo preconceito existente, principalmente por parte dos falantescom um nível <strong>de</strong> instrução mais alto, para com os falantes que utilizam avariação recuperação, inclusive em hipercorreções. Usando a metodologiada sociolingüística quantitativa laboviana, serão analisados os dados eesmiuçados os resultados para assim ter-se um panorama, ainda quereduzido, da recorrência da variação estudada.O USO DOS PRONOMES NÓS E A GENTE NO SUL DO BRASILAndré Luiz <strong>de</strong> Oliveira Almeida (UFPR)Tathyana Szmidziuk (UFPR)O presente trabalho tem como objetivo apresentar pesquisa, feita por alunosda graduação em disciplinas o<strong>br</strong>igatórias e optativas <strong>de</strong> Sociolingüística naUFPR, so<strong>br</strong>e a distribuição dos pronomes nós e a gente em entrevistas docorpus do Projeto VARSUL em cida<strong>de</strong>s do Sul do Brasil. Numa primeirafase, pesquisou-se a distribuição da pronúncia <strong>de</strong> nós com e sem ditongaçãonas cida<strong>de</strong>s do Sul do Brasil. Numa segunda fase, pesquisou-se adistribuição <strong>de</strong> nós e a gente nas três capitais do Sul do Brasil. Investigou-se,também, a influência das variáveis extralingüísticas clássicas (escolarida<strong>de</strong>,ida<strong>de</strong> e sexo dos falantes) nos casos em variação. Como era esperado,constatou-se que a escolarida<strong>de</strong> é o fator mais influente <strong>de</strong> todos, embora osresultados não apresentem, em todas as localida<strong>de</strong>s, o mesmo perfilinicialmente esperado (que era o da redução das formas ditongadasconforme aumentava a escolarida<strong>de</strong>).469

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