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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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iniciais do ensino fundamental da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> Imbituba (SC). Oreferido curso será constituído <strong>de</strong> três estágios: aplicação <strong>de</strong> um pré-teste, quese caracteriza como uma ativida<strong>de</strong> diagnóstica so<strong>br</strong>e as estratégias utilizadaspelos docentes no ensino-aprendizagem do fenômeno em questão;<strong>de</strong>senvolvimento do curso; e reaplicação <strong>de</strong> um pós-teste (mesmo teste aotérmino do curso) para avaliação do progresso (ou não) na formação doprofessor em relação ao objeto em estudo. Na análise dos dados coletados,com base em Scliar-Ca<strong>br</strong>al (2003a; b), serão consi<strong>de</strong>rados os conhecimentosapontados pelo professor antes e <strong>de</strong>pois do curso.UM ESTUDO SOBRE O CONHECIMENTO MORFOLÓGICO DEUM GRUPO DE ALUNOS DE 5ª SÉRIETaiçara Farias Canez Duarte (UFPel)Este trabalho insere-se em uma linha <strong>de</strong> estudos que procura compreen<strong>de</strong>r oque sabe o aluno/aprendiz acerca da estrutura <strong>de</strong> sua língua materna bemcomo o modo como constrói seus conhecimentos so<strong>br</strong>e esse objeto. Váriosaspectos da língua po<strong>de</strong>riam ser explorados, entretanto foram selecionadosaqueles relacionados à morfologia da palavra. Estudos como o <strong>de</strong> Titone(1983) e o <strong>de</strong> Figueira (1998) evi<strong>de</strong>nciam que a criança, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo, ésensível aos recursos morfológicos da língua; e estudos como os <strong>de</strong> Basílio(2004) revelam que o reconhecimento dos morfemas da língua nos permiteproduzir e enten<strong>de</strong>r palavras nunca antes ouvidas. Com base nessesresultados e consi<strong>de</strong>rando-se o trabalho <strong>de</strong> Duarte (2006), que ao estudar arelação ortografia-morfologia mostrou que um trabalho <strong>de</strong> explicitação daestrutura morfológica em sala <strong>de</strong> aula po<strong>de</strong> auxiliar os alunos a resolveremproblemas ortográficos que envolvem este componente do sistema da língua,o estudo agora proposto tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>svelar os conhecimentos quealunos <strong>de</strong> uma 5ª série do Ensino Fundamental, <strong>de</strong> uma escola da re<strong>de</strong>pública municipal <strong>de</strong> Pelotas, possuem acerca da morfologia da LínguaPortuguesa, para, após, investigar a relação existente entre essesconhecimentos e o <strong>de</strong>sempenho ortográfico dos alunos bem como a possívelconexão entre esses conhecimentos e a complexida<strong>de</strong> ou produtivida<strong>de</strong><strong>de</strong>ssas unida<strong>de</strong>s na língua. Além disso, a pesquisa preten<strong>de</strong> proporestratégias <strong>de</strong> ensino que permitam ao aluno trabalhar <strong>de</strong> modo consciente arelação ortografia-morfologia. Na primeira etapa da pesquisa preten<strong>de</strong>-se,através do método clínico piagetiano (Carraher, 1989), investigar osconhecimentos que um grupo <strong>de</strong> alunos possui acerca da morfologia dalíngua portuguesa. Os resultados preliminares vêm mostrando que os alunos,embora lancem mão dos morfemas da língua <strong>de</strong> modo a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> umaida<strong>de</strong> bastante precoce, não possuem metalinguagem para explicitar seusconhecimentos, especialmente, no que diz respeito a morfemas gramaticaisda língua, fato que po<strong>de</strong> ser um dos responsáveis pelos erros ortográficosencontrados nos textos dos alunos ao longo <strong>de</strong> todo o Ensino Fundamental.84

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