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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina e estavam no terceiro e décimo semestres,respectivamente. Após a transcrição fonética e seleção das palavras quecontinham as fricativas inter<strong>de</strong>ntais, foi feita a análise dos dados. Essaanálise tem como base a Teoria da Otimida<strong>de</strong> Conexionista proposta porBonilha (2004) que, através da hierarquia <strong>de</strong> restrições, <strong>de</strong>monstra agramática da interlíngua apresentada pelo aprendiz. Os resultados apontarampara a emergência precoce da fricativa inter<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong>svozeada, para assubstituições do segmento /θ/ pelo [t] e do segmento /ð/ pelo [d] e também ainterferência do tipo <strong>de</strong> coleta realizada nos percentuais <strong>de</strong> produçõescorretas. Foi constatada ainda uma gran<strong>de</strong> influência da freqüência lexicalno comportamento dos sujeitos estudados.A INTERFERÊNCIA DA FALA NA ESCRITA DE ALUNOS DE UMAESCOLA PÚBLICACristiano Egger Veçossi (UFSM)Giovana Ferreira Gonçalves (UFSM)A aquisição da escrita envolve o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> saberes,tais como a compreensão do caráter simbólico da linguagem e a percepçãoauditiva. Consi<strong>de</strong>rando o caráter alfabético do sistema ortográfico doportuguês <strong>br</strong>asileiro, torna-se fundamental para o aprendiz perceber arelação <strong>de</strong> simbolização entre os sons da fala e as letras, isto é, que osgrafemas representam fonemas. Quando o alfabetizando <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>e essaequivalência, logo perceberá que um som po<strong>de</strong> ser representado por mais <strong>de</strong>uma letra, do mesmo modo que uma letra po<strong>de</strong> representar mais <strong>de</strong> um som,ou seja, como afirma Lemle (2003), entre letra e som não há um “casamentomonogâmico”. Desse modo, mesmo admitindo que a aquisição da escrita e ada fala são processos distintos, po<strong>de</strong>mos encontrar nos “erros” cometidosnas produções escritas muitos indícios <strong>de</strong> ‘”vazamento”, para o espaço daescrita, <strong>de</strong> elementos que, por sua natureza, pertencem ao espaço daoralida<strong>de</strong>’ (Abaurre et all, 2006, p. 23). Nesse sentido, torna-se relevanteinvestigarmos estes “erros” <strong>de</strong> escrita, partindo da hipótese <strong>de</strong> que muitos<strong>de</strong>les têm motivação fonológica. É isso que fazemos neste estudo. Entretanto,nosso corpus não é composto por produções escritas <strong>de</strong> crianças recéminiciadas no sistema <strong>de</strong> escrita alfabética, como po<strong>de</strong>ria se esperar, mas poralunos <strong>de</strong> duas turmas <strong>de</strong> 8ª série <strong>de</strong> uma escola pública, sendo umapertencente ao ensino diurno regular e a outra, ao noturno, <strong>org</strong>anizada emmódulos. Os erros são categorizados <strong>de</strong> acordo com proposta adaptada <strong>de</strong>Zorzi (1998) e a análise dos dados inclui discussões acerca da re<strong>de</strong>finição dosistema fonológico dos sujeitos a partir da aquisição da escrita.GRAVIDADE DOS DESVIOS FONOLÓGICOS: CONTRIBUIÇÕESDA TEORIA DA OTIMIDADEAna Rita Brancalioni (UFSM)Giovana Ferreira-Gonçalves (UFSM)Márcia Keske-Soares (UFSM)310

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