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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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Alves e Gonçalves, 2006; 2007; Rothe-Neves, 2007) e concentrando o focodo <strong>de</strong>bate na competência do tradutor, so<strong>br</strong>e a qual tenho me <strong>de</strong><strong>br</strong>uçado mais<strong>de</strong>tidamente. Além disto, adotarei conceitos e princípios da Teoria daRelevância (Sperber & Wilson, 1986/1995), os quais têm se mostradoconsistentes e promissores para as questões tratadas neste âmbito. Em linhasgerais, procurarei expandir a noção modularista <strong>de</strong> competênciainternalizada, que é tida como a contrapartida para o <strong>de</strong>sempenho,argumentando em favor do caráter indissociável dos fenômenos cognitivos esócio-interativos, que, da perspectiva aqui adotada, são domínios essenciaispara a constituição <strong>de</strong> qualquer competência. Tais reflexões têm se<strong>de</strong>senvolvido no âmbito da pesquisa Avaliando a Competência do Tradutorem Formação: uma pesquisa empírico-experimental, realizada naUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ouro Preto, como parte do projeto interinstitucionalUFMG-UFOP/FAPEMIG 8763, intitulado Competência em Tradução: opapel dos conhecimentos <strong>de</strong>clarativo e procedimental na formação <strong>de</strong>tradutores aprendizes.TEORIA DAS INFERÊNCIAS PRAGMÁTICAS DO TIPOIMPLICATURA: POR UMA POTENCIAL APLICAÇÃO PARA OENSINO DO PORTUGUÊS COMO L2.Silvana Souza Silveira (PUCRS)Conhecer o léxico <strong>de</strong> uma língua e ser capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>codificá-lo não é osuficiente para compreen<strong>de</strong>r o significado implícito <strong>de</strong>ssa língua. Énecessário, também, reconhecer as intenções do falante no momento daenunciação. Este estudo apresentará, primeiramente, os fundamentos dasignificação explícita e da significação implícita, por meio <strong>de</strong> teoriassemânticas e pragmáticas, respectivamente. Argumentaremos que éimpossível pensar nessas teorias como autônomas, se levarmos emconsi<strong>de</strong>ração que a língua é composta <strong>de</strong> aspectos semânticos e pragmáticos,prova <strong>de</strong> que há uma forte interface entre esses dois níveis. A fim <strong>de</strong>mostrarmos como os falantes <strong>de</strong> uma língua inferem no significado implícito,escolhemos a Teoria das Implicaturas <strong>de</strong> Grice (1975), refinada pelaproposta <strong>de</strong> Costa (1984, 2005). Elaboramos um questionário composto <strong>de</strong>21 diálogos composto <strong>de</strong> Implicaturas Convencionais e Conversacionaispara testar o potencial teórico das duas teorias e, também, para verificar sefalantes nativos do português do Brasil e falantes não-nativos do português,especificamente falantes do mandarin, com um período <strong>de</strong> imersão naPontifícia Universida<strong>de</strong> Católica do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul – PUCRS, PortoAlegre/RS, Brasil, apresentam diferenças significativas em suas inferências.Concluímos que Grice e Costa oferecem explicações consistentes esistemáticas <strong>de</strong> como inferências pragmáticas são realizadas. O resultado doquestionário mostrou que os dois grupos estudados não apresentamdiferenças estatísticas significantes, embora, do ponto <strong>de</strong> vista qualitativo,tais diferenças parecem ser significantes, especialmente no que diz respeito àcomunicação oral. Além disso, será oferecida como sugestão que os89

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