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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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VOGAIS ÁTONAS FINAIS: UM ESTUDO PRELIMINAR NASCAPITAIS BRASILEIRASAparecida Negri Isquerdo (UFMS, Campo Gran<strong>de</strong>)Auri Claudionei Matos Frubel (UFMS, Aquidauana)As últimas cinco décadas registraram um significativo avanço no quadro daspesquisas geolingüísticas no Brasil – até os anos noventa do século passadoforam produzidos cinco atlas estaduais – Atlas Prévio dos Falares Baianos –APFB (1963), Esboço <strong>de</strong> um Atlas Lingüístico <strong>de</strong> Minas Gerais – EALMG(1977), Atlas Lingüístico da Paraíba – ALPB (1984), Atlas Lingüístico <strong>de</strong>Sergipe – ALSE (1987) e Atlas Lingüístico do Paraná – ALPR (1994). Já naprimeira década do século XX seis outros vieram a lume, um regional –Atlas Lingüístico-etnográfico da Região Sul do Brasil – ALERS (2002) – ecinco estaduais – Atlas lingüístico sonoro do Pará – ALISPA (2004), AtlasLingüístico do Amazonas – ALAM (2004), Atlas Lingüístico <strong>de</strong> Sergipe II –ALSE II (2005), Atlas Lingüístico do Paraná II (2007) e Atlas Lingüístico <strong>de</strong>Mato Grosso do Sul (2007). Impulsionados, so<strong>br</strong>etudo pelo Projeto do AtlasLingüístico do Brasil (Projeto ALiB), inúmeros outros projetos <strong>de</strong> atlasestaduais, regionais e municipais surgiram, alguns <strong>de</strong>les já concluídos emuitos outros se encontram em estágios diferentes <strong>de</strong> execução. Os atlasregionais já publicados e/ou concluídos e, especialmente, os dados jádocumentados pelo Projeto ALiB, têm fornecido dados concretos queapontam para singularida<strong>de</strong>s lingüísticas que individualizam as diferentesregiões <strong>br</strong>asileiras. A análise dos dados recolhidos nas 25 capitais <strong>br</strong>asileiraspela equipe do Projeto ALiB, <strong>de</strong> um lado, vem confirmando conclusões jáapontadas pelos atlas regionais e, <strong>de</strong> outro, revelando novas realida<strong>de</strong>slingüísticas <strong>de</strong>correntes da história social que marcou as cinco regiões<strong>br</strong>asileiras nas últimas décadas, motivada em especial pelos movimentosmigratórios que são responsáveis pelo <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> <strong>br</strong>asileiros paradiferentes estados da Fe<strong>de</strong>ração em busca <strong>de</strong> melhores condições <strong>de</strong> vida.Particularmente o nível fonético da língua evi<strong>de</strong>ncia as diferentes áreasdialetais que caracterizam o português <strong>br</strong>asileiro falado em todo o territórionacional. Este trabalho discute resultados preliminares <strong>de</strong> estudo em<strong>de</strong>senvolvimento so<strong>br</strong>e a questão das vogais átonas finais, na fala <strong>de</strong>habitantes <strong>de</strong> baixa e <strong>de</strong> alta escolarida<strong>de</strong> (Ensino Fundamental/EnsinoSuperior), <strong>de</strong> ambos os sexos, nascidos e criados nas capitais dos estados<strong>br</strong>asileiros, com o objetivo <strong>de</strong> apontar possíveis áreas dialetais, no que serefere à atualização <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> vogal.ESTUDOS DA VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA EM SANTA CATARINA,UM OLHAR SOBRE LAGESClaci Ines Schnei<strong>de</strong>r (UFSC)Uma das principais marcas <strong>de</strong> um povo é a sua fala, sua língua, algo quefacilmente o i<strong>de</strong>ntificará nas mais diversas situações. Como a língua não éalgo estático é algo que evolui, que se altera, principalmente em casos <strong>de</strong>391

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