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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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Também dirigido a educadores, o portal possui ferramentas específicas parauso <strong>de</strong> educadores, como é o caso do fórum, da oficina <strong>de</strong> criação e batepapo.As discussões so<strong>br</strong>e leitura e escrita empreendidas nesses espaços,bem como um <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> <strong>de</strong> orientações Didáticas – Ler e Escrever –Tecnologias na Educação, <strong>de</strong>senvolvido a partir <strong>de</strong> uma parceira entre oEducaRe<strong>de</strong> e a Secretária Municipal <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> SP, e dirigido aosprofessores da Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> SP, constituirão o corpus <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>stetrabalho. Consi<strong>de</strong>rando que, numa perspectiva discursiva, as noções <strong>de</strong>leitura e escrita são tomadas enquanto práticas sociais, que não estão<strong>de</strong>svinculadas nem do sujeito, nem da i<strong>de</strong>ologia, a análise do referido corpusconsistirá num mapeamento <strong>de</strong>ssas noções, observando que referencialteórico, no escopo dos estudos do discurso, perpassa a discussão so<strong>br</strong>e o lere o escrever na escola, a partir da utilização das novas tecnologias. Nessesentido, a análise po<strong>de</strong> apontar diferentes dizeres/saberes que vão embasar odiscurso so<strong>br</strong>e essas duas ativida<strong>de</strong>s: a leitura e a escrita. Portanto,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da perspectiva teórica subjacente às noções <strong>de</strong> leitura e escrita,as relações <strong>de</strong>ssas noções com outras, como a <strong>de</strong> discurso, sujeito, sentido,i<strong>de</strong>ologia, serão ou não contempladas na discussão do site, trazendo algumasimplicações para a prática pedagógica do ensino da Língua Portuguesa.O DISCURSO DA ANÁLISE DO DISCURSO: QUANDO LÍNGUA EHISTÓRIA SE ENCONTRAMGláucia da Silva Henge (UFRGS)Rosângela Leffa Behenck (UFRGS)Neste trabalho, sob a perspectiva teórica da Análise do Discurso <strong>de</strong> linhafrancesa, nos propomos a discutir a noção <strong>de</strong> discurso, compreen<strong>de</strong>ndo-afundamentalmente como objeto teórico, on<strong>de</strong> a articulação entre olingüístico e o histórico tece re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> significação, configurando o sentido. Éna/pela materialida<strong>de</strong> lingüístico-histórica que sentidos e sujeitos seconstituem, evi<strong>de</strong>nciando o caráter sempre tenso e movente do discurso.Assim, é na relação do sujeito com a exteriorida<strong>de</strong>, mediada por práticassociais simbólicas, que po<strong>de</strong>mos compreen<strong>de</strong>r os processos <strong>de</strong> significaçãomaterializados no discurso. Não há, no entanto, como vislum<strong>br</strong>ar o processo<strong>de</strong> configuração <strong>de</strong> um sentido sem remeter às condições <strong>de</strong> produção emque veio à tona do interdiscurso, perpassando formações i<strong>de</strong>ológicas ediscursivas. Pensar a noção <strong>de</strong> discurso significa compreen<strong>de</strong>r a relaçãoentre língua – sujeito – sentido – história. Diferentemente <strong>de</strong> outrasperspectivas teóricas, a AD toma como <strong>de</strong>terminante para sua análise amaterialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu objeto <strong>de</strong> estudo sendo esta materialida<strong>de</strong>, sempre,lingüístico-histórica. Desta forma, em cada prática discursiva, conforme amaterialida<strong>de</strong> específica do objeto discursivo e as condições sócio-históricasem que o discurso é produzido, as relações acima pontuadas são novamentepostas em questão, impondo um modo singular <strong>de</strong> análise. Portanto, é apartir <strong>de</strong> nosso corpus <strong>de</strong> análise, composto por charges so<strong>br</strong>e a temáticaInformática, que constituímos nosso dispositivo teórico, buscando349

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