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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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Este trabalho é parte <strong>de</strong> minha pesquisa <strong>de</strong> Mestrado so<strong>br</strong>e pedidos e ofertas<strong>de</strong> ajuda durante os momentos <strong>de</strong> ensaio e apresentação da ativida<strong>de</strong>pedagógica <strong>de</strong> encenação em grupos. Os dados foram gerados para osestudos Salimen e Garcez (2005), Freitas (2006) e Salimen (2006), sendo ocorpus da minha pesquisa a realização <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong> pedagógica em umúnico encontro (aproximadamente 20 minutos). Neste trabalho examino pelaperspectiva da Análise da Conversa Etnometodológica duas ocorrências <strong>de</strong>pedidos <strong>de</strong> ajuda em que os participantes <strong>de</strong>ssa sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> LínguaEstrangeira solicitam um item lingüístico na língua alvo e, para tanto,envolvem o uso da pergunta “como se diz...”. Em ambas as seqüências osparticipantes que fazem o pedido <strong>de</strong> ajuda apresentam um possível candidatosujeito à confirmação e esses candidatos são i<strong>de</strong>ntificados como fonte <strong>de</strong>problema <strong>de</strong> entendimento e são <strong>de</strong>scartados para que o pedido <strong>de</strong> ajudapossa ser atendido. Em ambos os segmentos, além do item solicitado, opróprio modo como o pedido <strong>de</strong> ajuda é feito é tornado relevante comoobjeto <strong>de</strong> aprendizagem. Um dos segmentos foi registrado no momento daativida<strong>de</strong> pedagógica em que os participantes ensaiavam a encenação paraapresentá-la posteriormente ao restante dos participantes. O outro foiregistrado durante a apresentação. Discuto as diferenças e semelhanças da<strong>org</strong>anização seqüencial na realização e problematização dos pedidos <strong>de</strong>ajuda em ambos os momentos, bem como o uso <strong>de</strong> “how can I say...” comoum método <strong>de</strong> se fazer o trabalho interacional <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r.ESTRATÉGIAS DE CATEGORIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DEIDENTIDADE DE CONSUMIDOR (NO DISCURSO) EMAUDIÊNCIAS DE CONCILIAÇÃOThenner Freitas da Cunha e Carolina Peixoto Barros (UFJF)O presente trabalho tem como objetivo i<strong>de</strong>ntificar as estratégias <strong>de</strong>categorização utilizadas para a construção <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> através do discursoda fala-em-interação. A contribuição da Análise da Conversa, <strong>de</strong> baseetnometodológica, ao estudo da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> remonta aos primeiros trabalhos<strong>de</strong> Sacks (1992), so<strong>br</strong>e a importância fundamental do uso que as pessoasfazem dos mecanismos <strong>de</strong> categorização na linguagem (cf. a expressãocunhada pelo autor “membership categorization <strong>de</strong>vices”), sendo a categoria“i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>” um tipo particular <strong>de</strong> categorização. Agrupar as pessoas emcategorias A, B, C, etc., coloca em cena uma gama <strong>de</strong> características eatributos associados aos rótulos atribuídos a tais categorias. Por outro lado,as pessoas po<strong>de</strong>m ser mem<strong>br</strong>os <strong>de</strong> uma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> categorias, que serãoatualizadas, no discurso, via rótulo categórico ou características/atributosassociados. O corpus analisado correspon<strong>de</strong> a audiências <strong>de</strong> conciliaçãorealizadas no PROCON <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais. Os dados foramgravados em áudio e transcritos <strong>de</strong> acordo com as convenções da Análise daConversa Etnometodológica (SSJ.1974). Focalizamos, neste estudo, asestratégias <strong>de</strong> categorização envolvidas na construção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>281

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