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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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é um dos últimos fonemas a serem adquiridos, por volta dos 4 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.Quanto à fonologia, essas consoantes po<strong>de</strong>m ser interpretadas comogeminadas ou como consoantes complexas, <strong>de</strong> acordo com Wetzels (2000) eMatzenauer-Hernandorena (1994), respectivamente. Os erros ortográficosanalisados serão extraídos <strong>de</strong> produções escritas espontâneas, pertencentesao Banco <strong>de</strong> Textos <strong>de</strong> Aquisição da Escrita (Fae/UFPel). Os textos foramproduzidos por crianças <strong>de</strong> 1ª a 4ª série dos anos iniciais do ensinofundamental, <strong>de</strong> duas escolas <strong>de</strong> Pelotas, uma pública e outra particular. Osresultados mostram que a incidência <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> erro é bastante baixa, vistoque a grafia das palatais obe<strong>de</strong>ce a regularida<strong>de</strong>s do sistema ortográfico,exceto em algumas palavras que envolvem a liquida. Há, porém, dados quemostram casos <strong>de</strong> substituição e <strong>de</strong> outras estratégias utilizadas pelascrianças ao representarem graficamente esses fonemas, os quais oferecemindícios para que se discuta a fonologia <strong>de</strong>ssas consoantes.RESUMOS DOS PÔSTERES – SESSÃO IIFilologiaFILOLOGIA PASSO A PASSOAna Kelly Borba da Silva (UFSC)Gisele Iandra Pessini Anater (UFSC)Esta pesquisa filológica trata so<strong>br</strong>e a preparação <strong>de</strong> um glossário para a o<strong>br</strong>aBulha d’Arroio <strong>de</strong> Tito Carvalho. Este foi <strong>de</strong>fensor da literatura regionalistae costumava enfatizar, em especial, as particularida<strong>de</strong>s e diversida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suaregião. Nessa perspectiva, a língua tinha uma gran<strong>de</strong> importância para oautor. A Filologia é uma ciência muito antiga que se ocupa da linguagem <strong>de</strong>várias maneiras. Aborda, entre outras formas, a “edição crítica <strong>de</strong> textos”, aqual procura reconstituir o texto original (a partir <strong>de</strong> manuscritos ou ediçõesantigas, <strong>de</strong> vida do autor) adaptando para o leitor, <strong>de</strong>sfazendo a<strong>br</strong>eviaturas,atualizando a pontuação, interpretando passos obscuros, po<strong>de</strong>ndo inclusivesubstituir o sistema ortográfico, sempre buscando, entretanto, respeitar ao<strong>br</strong>a original e o autor. Ressaltamos que a edição crítica po<strong>de</strong> ter diversasformas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do público a que se dirige. Por essa razão, éimprescindível que, em um prefácio ou em uma introdução metodológica, ofilólogo-editor <strong>de</strong>termine os princípios e as normas adotadas. A escritoraDanila Varella produziu uma edição crítica <strong>de</strong> Bulha d’ Arroio usando comotexto base a primeira e única edição, datada <strong>de</strong> 1939. Danila colheu asversões que saíram nos periódicos para o cotejo com aquele texto. Proce<strong>de</strong>ua atualização ortográfica e publicou sua edição crítica, <strong>de</strong>stacando em notas<strong>de</strong> rodapé a ortografia do texto original (isto é, da primeira edição) e asdivergências ortográficas encontradas nos jornais. No entanto, a autorasuprimiu o vocabulário produzido pelo autor, parte integrante da o<strong>br</strong>a, semsequer mencionar sua existência. A partir disso, passamos à restauração do445

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