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Caderno de Resumos - Celsul.org.br

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como base os dados <strong>de</strong> produção das codas complexas [ft], [st], [sp] e [sk]e das codas simples [f], [t], [p] e [k], na fala em língua inglesa <strong>de</strong>aprendizes gaúchos. Os dados <strong>de</strong> L2 revelam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formalização<strong>de</strong> restrições <strong>de</strong> marcação diferentes em função do segmento que figura emposição final <strong>de</strong> sílaba, além <strong>de</strong> comprovarem que a aquisição <strong>de</strong> uma coda<strong>de</strong> dois elementos se mostra mais difícil do que a <strong>de</strong> duas codas simples quecontenham os elementos da seqüência consonantal em questão. Com basenos dados <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> L2, nossa proposta <strong>de</strong> formalização <strong>de</strong> restrições<strong>de</strong>senvolve-se a partir das escalas lingüísticas primitivas, com base em doismecanismos formais <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> restrições, na Teoria: o AlinhamentoHarmônico (para formalizar, em termos <strong>de</strong> ranking, as diferenças <strong>de</strong>sonorida<strong>de</strong> entre os segmentos <strong>de</strong> coda) e a Conjunção Local (para expressaras diferenças <strong>de</strong> ponto). Argumentamos que o mecanismo <strong>de</strong> ConjunçãoLocal se mostra disponível ao longo do processo <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> L2, sendotal mecanismo restrito a condições que limitam o seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> atuação.Esperamos que o presente trabalho expresse a principal premissa que motivao seu <strong>de</strong>senvolvimento: a concepção <strong>de</strong> que o dado <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> L2constitui um material rico para o <strong>de</strong>senvolvimento dos mo<strong>de</strong>los formais <strong>de</strong>Análise Fonológica.GT28 Estudos Geolingüísticos no BrasilCoor<strong>de</strong>nadoresVan<strong>de</strong>rci <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Aguilera (UEL)Felício Wessling Margotti (UFSC)ATLAS LINGÜÍSTICO DO ESPÍRITO SANTO: DADOS DOQUESTIONÁRIO FONÉTICO-FONOLÓGICOCatarina Vaz Rodrigues (UFES)O Atlas Lingüístico do Espírito Santo tem como objetivo <strong>de</strong>screver asprincipais variantes lexicais, fonéticas e morfossintáticas do portuguêscapixaba seguindo princípios <strong>de</strong> Geolingüística. A seleção dos municípiosque compõem a re<strong>de</strong> incluiu, entre seus critérios, a distribuição daslocalida<strong>de</strong>s e sua formação histórica. O Estado foi dividido assim em células<strong>de</strong> 5.000 km2, seguindo-se aqui um parâmetro já utilizado no AtlasLingüístico-Etnográfico da Região Sul. Procurou-se também selecionarlocalida<strong>de</strong>s com <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mográfica <strong>de</strong> baixa a média e que fossemrepresentativas histórica e culturalmente. Foram selecionados assim trinta ecinco pontos na zona rural, estando previstos inquéritos em quatro centrosurbanos. Em relação aos informantes, foram estabelecidos, entre outroscritérios, que seriam inquiridos uma mulher e um homem em cadalocalida<strong>de</strong>, ambos com ida<strong>de</strong> entre 30 e 55 anos, e com pouca escolarida<strong>de</strong>.Na elaboração dos questionários, foram incluídas questões já formuladas emoutros atlas, garantindo-se assim um balizamento do alcance das variantes.A essas questões foram acrescidas aquelas que são específicas para o Estado387

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