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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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eal. No entanto à medida que a<strong>do</strong>ta-se a distância entre as faces da fissura próxima a<br />

zero o sistema <strong>de</strong> equações algébricas resultantes ten<strong>de</strong> a ser singular. Isso ocorre pelo<br />

fato da localização <strong>de</strong> pontos fontes, simetricamente dispostos em faces opostas da<br />

fissura, ser muito próxima. Assim o processo <strong>de</strong> integração das soluções fundamentais<br />

em <strong>de</strong>slocamentos e forças <strong>de</strong> superfície gera linhas idênticas no sistema matricial final<br />

tornan<strong>do</strong>-o singular. Técnicas especiais <strong>de</strong> integração, como sub-elementação, po<strong>de</strong>m<br />

ser empregadas, no entanto formulações mais avançadas tornaram-se necessárias <strong>para</strong><br />

analisar o problema.<br />

As fissuras po<strong>de</strong>m ser tratadas também por meio <strong>de</strong> uma formulação que<br />

incorpora a perda <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z causada pela presença da fissura nas soluções fundamentais<br />

empregadas. Esta formulação utiliza as conhecidas funções <strong>de</strong> Green as quais<br />

prescrevem soluções fundamentais compatíveis que eliminam a necessida<strong>de</strong> da<br />

discretização das faces da fissura. Apesar <strong>de</strong> ser uma formulação elegante o méto<strong>do</strong> das<br />

funções <strong>de</strong> Green é limita<strong>do</strong> apresentan<strong>do</strong> algumas restrições principalmente no tocante<br />

à análise da propagação das fissuras.<br />

Já o méto<strong>do</strong> da <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento supera a dificulda<strong>de</strong> na<br />

mo<strong>de</strong>lagem da fissura substituin<strong>do</strong> cada par <strong>de</strong> nós coinci<strong>de</strong>ntes, no contorno da fissura,<br />

por um único ponto fonte. Neste méto<strong>do</strong> a diferença <strong>do</strong>s <strong>de</strong>slocamentos entre os<br />

contornos da fissura é introduzida como funções <strong>de</strong>sconhecidas no problema e <strong>de</strong>ssa<br />

forma a fissura é mo<strong>de</strong>lada com um contorno único. Apesar da redução <strong>de</strong> esforço<br />

computacional na análise da fissura, novas variáveis são introduzidas nas integrais <strong>de</strong><br />

contorno dificultan<strong>do</strong> o emprego <strong>do</strong> méto<strong>do</strong>.<br />

Outra abordagem <strong>para</strong> a análise <strong>do</strong>s problemas <strong>de</strong> fratura é via méto<strong>do</strong> das<br />

sub-regiões. Por meio <strong>de</strong>ssa meto<strong>do</strong>logia consi<strong>de</strong>ram-se nós coinci<strong>de</strong>ntes na fissura, os<br />

quais recebem condições <strong>de</strong> contorno referentes à compatibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s <strong>do</strong>mínios<br />

envolvi<strong>do</strong>s. A fissura é <strong>de</strong>finida no encontro <strong>do</strong>s <strong>do</strong>mínios envolvi<strong>do</strong>s e, apesar disso, a<br />

principal dificulda<strong>de</strong> <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> encontra-se na introdução das condições <strong>de</strong> contorno.<br />

Com o crescimento da fissura torna-se necessária a reconstrução e reaplicação das<br />

condições <strong>de</strong> contorno nos nós afeta<strong>do</strong>s pelo crescimento da fissura o que acaba por<br />

<strong>de</strong>ixar a utilização <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> bastante custosa.<br />

Outra formulação possível é a proposta pelo méto<strong>do</strong> dual. Por meio <strong>de</strong>sta<br />

meto<strong>do</strong>logia o <strong>do</strong>mínio analisa<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como uma única sub-região e os<br />

contornos da fissura, localiza<strong>do</strong>s na mesma posição física, são discretiza<strong>do</strong>s sen<strong>do</strong> que<br />

cada face da fissura é discretizada por um tipo <strong>de</strong> equação integral. Uma face da fissura<br />

Capítulo 5 – Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>Elementos</strong> <strong>de</strong> <strong>Contorno</strong> __________________________________<br />

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