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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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projetos consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os efeitos da fadiga. Suas contribuições incluem uma<br />

meto<strong>do</strong>logia <strong>para</strong> o cálculo <strong>de</strong> vida útil em estruturas sujeitas a diferentes níveis <strong>de</strong><br />

tensões cíclicas.<br />

O fato da possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> limite elástico, em metais sujeitos a carregamentos<br />

cíclicos, ser diferente <strong>do</strong> observa<strong>do</strong> em esta<strong>do</strong>s monotônicos <strong>de</strong> carregamento foi<br />

introduzida por BAUSCHINGER (1886). Além <strong>de</strong> confirmar alguns resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

WÖHLER (1860) seu trabalho i<strong>de</strong>ntifica a ocorrência <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> amolecimento e<br />

encruamento nos carregamentos reversos.<br />

BASQUIM (1910) propôs leis empíricas <strong>para</strong> a caracterização <strong>de</strong> curvas “σ-N”<br />

<strong>de</strong> metais. Seu trabalho mostrou que curvas em escala log x log, <strong>de</strong> tensão por número<br />

<strong>de</strong> ciclos, resultam em uma relação linear <strong>para</strong> esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tensão próximos à resistência<br />

<strong>do</strong> material.<br />

A partir <strong>de</strong> 1920 o campo <strong>de</strong> fadiga envolveu um maior número <strong>de</strong><br />

pesquisa<strong>do</strong>res e também <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> atuação. Nesse perío<strong>do</strong> po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s<br />

McADAM (1926) que estu<strong>do</strong>u fadiga sob corrosão em metais. <strong>Mo<strong>de</strong>los</strong> <strong>de</strong> acumulação<br />

<strong>de</strong> dano <strong>para</strong> ruína sob fadiga foi alvo das pesquisas <strong>de</strong> PALMGREN (1924). Os efeitos<br />

<strong>de</strong> entalhes e concentra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> tensão em carregamentos monotônico e cíclicos foram<br />

estuda<strong>do</strong>s por NEUBER (1946), enquanto fadiga sob carregamentos variáveis foi<br />

trata<strong>do</strong> por LANGER (1937). Teorias estatísticas e resistência <strong>de</strong> materiais foram alvo<br />

<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> WEIBULL (1939).<br />

De gran<strong>de</strong> importância também são os trabalhos <strong>de</strong> GRIFFITH (1921) e IRWIN<br />

(1957) os quais forneceram substanciais contribuições <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

mecânica da fratura elástico linear. Por meio <strong>de</strong>ssa teoria verifica-se que a magnitu<strong>de</strong> da<br />

singularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão à frente da ponta da fissura po<strong>de</strong> ser expressa através <strong>de</strong> um<br />

escalar <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão, K. Nesse contexto PARIS, GOMEZ<br />

e ANDERSON (1961) e PARIS & ERDOGAN (1963) foram os primeiros a sugerir que<br />

o incremento no comprimento da fissura por ciclo, da , po<strong>de</strong>ria ser relaciona<strong>do</strong> à<br />

dN<br />

amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variação <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão, ∆ K .<br />

Atenção foi dada também ao crescimento sub-crítico das fissuras como em<br />

NEUMANN (1969) e McCLINTOCK (1963). Houve também o interesse no estu<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

processos em que ∆K po<strong>de</strong>ria se alterar durante a história <strong>do</strong> avanço da ponta da fissura.<br />

Nesse campo <strong>de</strong>staca-se ELBER (1970), que mostrou que as faces da fissura, sob<br />

regime <strong>de</strong> fadiga, po<strong>de</strong>m fechar-se mesmo antes da retirada total <strong>do</strong> carregamento<br />

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica ____________________________________________<br />

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