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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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Comportamento <strong>do</strong> Concreto Sujeito a Carregamentos Cíclicos<br />

Em relação a carregamentos cíclicos po<strong>de</strong>-se verificar que elementos <strong>de</strong><br />

concreto submeti<strong>do</strong>s a esse tipo <strong>de</strong> carregamento não apresentam danos significativos se<br />

as tensões não superarem 50% Fc. Para carregamentos cíclicos com tensões no intervalo<br />

<strong>de</strong> 50% a 75% <strong>de</strong> Fc constata-se uma <strong>de</strong>gradação progressiva da rigi<strong>de</strong>z (módulo <strong>de</strong><br />

elasticida<strong>de</strong> e resistência) que po<strong>de</strong> ser atribuída ao contínuo processo <strong>de</strong> fissuração<br />

tanto na zona <strong>de</strong> transição quanto na matriz aglomerante. Um diagrama tensão-<br />

<strong>de</strong>formação <strong>do</strong> concreto em ensaios cíclicos po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong> na Fig. (D.3).<br />

Conforme apresenta a Fig. (D.3) verifica-se que aumentan<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> ciclos<br />

as curvas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarregamento apresentam não linearida<strong>de</strong>s e uma curva característica <strong>de</strong><br />

histerese é formada no recarregamento.<br />

Para níveis <strong>de</strong> tensão superiores a 75% Fc o comportamento é semelhante, porém a<br />

não linearida<strong>de</strong> das curvas carga e <strong>de</strong>scarga tornam-se mais acentuadas.<br />

Figura D.3 Diagrama tensão x <strong>de</strong>formação típico carregamento cíclico MEHTA & MONTEIRO (1994)<br />

Comportamento <strong>do</strong> Concreto sob Esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Tensões Multiaxiais<br />

O comportamento <strong>do</strong> concreto sujeito a esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tensão biaxiais e multiaxiais<br />

difere substancialmente <strong>do</strong>s observa<strong>do</strong>s nos esta<strong>do</strong>s uniaxiais. Nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> tensão<br />

biaxiais e multiaxiais, quan<strong>do</strong> estão envolvidas tensões <strong>de</strong> compressão, surgem tensões<br />

que provocam confinamento no material o que acaba por aumentar a capacida<strong>de</strong><br />

resistente além da ductilida<strong>de</strong> da peça estrutural. A Fig. (D.4) apresenta uma envoltória<br />

típica <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> concreto expostas a carregamentos biaxiais.<br />

Conforme apresenta<strong>do</strong> por CARRAZEDO (2002) <strong>para</strong> tensões <strong>de</strong> compressão<br />

iguais em duas direções o ganho em resistência <strong>do</strong> material po<strong>de</strong> alcançar 16%. O<br />

Anexo D – O Concreto Estrutural _____________________________________________<br />

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