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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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substancialmente o seu comportamento. Outro fator <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> interesse na análise é o<br />

intertravamento <strong>do</strong>s agrega<strong>do</strong>s o qual torna o elemento estrutural em questão mais<br />

rígi<strong>do</strong> já que permite a transferência <strong>de</strong> tensões por atrito, entre as faces da fissura,<br />

mesmo com a fissura configurada.<br />

Devi<strong>do</strong> à presença da zona <strong>de</strong> processo a fissura apresenta, à frente <strong>de</strong> sua<br />

extremida<strong>de</strong>, uma região <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z inferior ao restante <strong>do</strong> corpo. Em um material quase<br />

frágil a fissura po<strong>de</strong> ser mo<strong>de</strong>lada como apresenta a Fig. (3.5), on<strong>de</strong> a fissura e a zona<br />

<strong>de</strong> processo são representadas por uma fissura <strong>de</strong> comprimento efetivo a. A resistência<br />

da zona <strong>de</strong> processo é representada por uma tensão σ (w)<br />

<strong>de</strong>nominada tensão coesiva<br />

cujo valor é igual a resistência à tração <strong>do</strong> material no fim da zona <strong>de</strong> processo. A<br />

tensão coesiva ten<strong>de</strong> a fechar a fissura, sen<strong>do</strong> uma função <strong>do</strong> <strong>de</strong>slocamento da abertura<br />

da fissura, e diminui conforme o ponto aproxima-se da extremida<strong>de</strong> da fissura.<br />

Figura 3.5 Representação <strong>de</strong> fissuras coesivas <strong>para</strong> materiais quase-frágeis.<br />

Empregan<strong>do</strong> esta representação <strong>para</strong> as fissuras em materiais quase-frágeis tem-<br />

se que a taxa <strong>de</strong> energia total liberada, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à carga aplicada, é balanceada por <strong>do</strong>is<br />

mecanismos <strong>de</strong> dissipação <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> fratura. A primeira contribuição refere-se à<br />

energia consumida durante o fraturamento na criação <strong>de</strong> novas superfícies <strong>para</strong> a<br />

fissura. Já a segunda parcela representa a energia necessária <strong>para</strong> superar a tensão<br />

coesiva e assim propagar a fissura. Dessa forma:<br />

Gq Ic<br />

G G = +<br />

(3.43)<br />

em que: q G taxa total <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> energia, GIc energia <strong>para</strong> superação da superfície<br />

da fissura e G σ energia da zona coesiva.<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

σ<br />

A partir da Eq. (3.43) po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>screver a propagação <strong>de</strong> fissuras <strong>para</strong> materiais<br />

quase-frágeis ou então a partir <strong>de</strong>ssa relação realizar aproximações sobre o mecanismo<br />

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