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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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Na teoria proposta pela mecânica da fratura elástico linear o esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> tensão na<br />

extremida<strong>de</strong> da fissura po<strong>de</strong> ser obti<strong>do</strong> empregan<strong>do</strong> a Eq. (3.7):<br />

K<br />

⋅ f<br />

2 ⋅π<br />

⋅ r<br />

σ ij<br />

ij<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

( θ )<br />

= (3.7)<br />

sen<strong>do</strong>: K o fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão, r é a distância da extremida<strong>de</strong> da fissura ao<br />

ponto consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> e θ coor<strong>de</strong>nada cilíndrica em um ponto referenciada a extremida<strong>de</strong><br />

da fissura. O valor <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão <strong>para</strong> diversos problemas e materiais<br />

po<strong>de</strong> ser obti<strong>do</strong> em “handbooks”, <strong>de</strong>ntre os quais po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s SIH (1973) e<br />

MURAKAMI (1987), ou mesmo em livros <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s ao estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> mecânica da fratura,<br />

como BROEK (1986).<br />

IRWIN (1957) <strong>de</strong>monstrou que se uma fissura tem seu comprimento aumenta<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> uma extensão infinitesimal, da, o trabalho realiza<strong>do</strong> pelo campo <strong>de</strong> tensões na<br />

extremida<strong>de</strong> da fissura <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao crescimento da mesma é equivalente a mudança na<br />

energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação, G ⋅ da . Assim, é possível <strong>de</strong>terminar um fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

tensão crítico correspon<strong>de</strong>nte a uma taxa <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> energia crítica. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

problemas planos, a relação entre a energia crítica e o fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão é<br />

dada por:<br />

G<br />

c<br />

2<br />

33<br />

Kc<br />

= (3.8)<br />

E<br />

A Eq. (3.8) representa a taxa crítica <strong>de</strong> energia liberada <strong>para</strong> o problema plano<br />

<strong>de</strong> tensão. Para os problemas <strong>de</strong> esta<strong>do</strong> plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação essa variável é obtida <strong>de</strong><br />

forma análoga, assim:<br />

2<br />

c<br />

2 ( 1−υ )<br />

K<br />

Gc<br />

= ⋅<br />

(3.9)<br />

E<br />

Além <strong>de</strong> ser um parâmetro local, o emprego <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão<br />

ainda apresenta outra gran<strong>de</strong> vantagem se com<strong>para</strong><strong>do</strong> ao balanço <strong>de</strong> energia. Sabe-se<br />

que o fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão crítico, Kc , é uma proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> material. Assim a<br />

sua <strong>de</strong>terminação po<strong>de</strong> ser efetuada por meio <strong>de</strong> análises experimentais, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

diversos tipos <strong>de</strong> materiais bem como diferentes geometrias.<br />

3.3 – Mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Solicitação ao Fraturamento<br />

A Fig. (3.2) apresenta os mo<strong>do</strong>s básicos <strong>de</strong> solicitação ao fraturamento <strong>para</strong><br />

corpos tridimensionais. Na verda<strong>de</strong> existem infinitos mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fraturamento possíveis,

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