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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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8. – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Fadiga <strong>para</strong> Metais e Materiais Frágeis<br />

Neste capítulo serão apresenta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>talhes sobre a implementação <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> <strong>para</strong> a análise da propagação <strong>de</strong> fissuras sob fadiga em metais e materiais<br />

frágeis. A lei a<strong>do</strong>tada <strong>para</strong> governar o crescimento das fissuras com relação ao número<br />

<strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> carga é a consagrada lei <strong>de</strong> Paris. Apesar <strong>de</strong> existirem diversas leis<br />

empíricas <strong>para</strong> a previsão da vida útil estrutural, a lei <strong>de</strong> Paris é a mais utilizada nos<br />

trabalhos existentes na literatura e, além disso, conduz a resulta<strong>do</strong>s precisos. Esse<br />

critério foi apresenta<strong>do</strong> nos trabalhos <strong>de</strong> PARIS et. al (1961) e PARIS & ERDOGAN<br />

(1963) e, conforme discuti<strong>do</strong> no capítulo 3, a lei <strong>de</strong> Paris <strong>de</strong>screve a<strong>de</strong>quadamente<br />

somente a propagação na região II (região esta que é a <strong>de</strong> maior importância na vida <strong>de</strong><br />

fadiga <strong>de</strong> uma estrutura). A lei <strong>de</strong> Paris po<strong>de</strong> ser expressa por meio da seguinte relação:<br />

da C K<br />

dN<br />

Capítulo 8 – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Fadiga <strong>para</strong> Metais e Materiais Frágeis_________________________<br />

231<br />

n<br />

= ⋅∆ (8.1)<br />

em que: C e n são constantes <strong>do</strong> material e ∆ K a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variação <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong><br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão.<br />

8.1 – Estimativa da Vida Útil Estrutural<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que ∆ K aumenta com o comprimento da fissura, durante<br />

carregamentos com amplitu<strong>de</strong> constante, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que da dN <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> ∆ K ,<br />

po<strong>de</strong>-se concluir que a razão <strong>de</strong> crescimento não será constante, mas aumenta com o<br />

comprimento da fissura. Este comportamento da taxa da dN obriga o uso <strong>de</strong><br />

procedimentos numéricos <strong>para</strong> a integração da Eq. (8.1) <strong>de</strong> forma a se estimar a vida útil<br />

e o crescimento da fissura.<br />

Como mostra<strong>do</strong> nos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>scritos no capítulo 3, a taxa <strong>de</strong> crescimento da<br />

fissura da dN é dada como função <strong>de</strong> diversos fatores po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser escrita <strong>de</strong> forma<br />

geral como:

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