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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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7.5.5 – Exemplo 9: Propagação <strong>de</strong> Fissura em Domínio Enrijeci<strong>do</strong><br />

Nesse exemplo será analisada a estrutura mostrada na Fig. (7.63). Trata-se <strong>de</strong><br />

uma estrutura plana, <strong>de</strong> três metros <strong>de</strong> comprimento e um metro <strong>de</strong> altura, conten<strong>do</strong> <strong>do</strong>is<br />

enrijece<strong>do</strong>res posiciona<strong>do</strong>s longitudinalmente à estrutura como indica<strong>do</strong> na Fig. (7.63).<br />

Nessa estrutura ainda verifica-se a presença <strong>de</strong> uma fissura <strong>de</strong> comprimento igual a<br />

cinco centímetros posicionada no centro da face inferior da estrutura. O carregamento<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> é composto por um <strong>de</strong>slocamento prescrito, <strong>de</strong> valor igual a cinco<br />

centímetros atuante na direção x, aplica<strong>do</strong> na extremida<strong>de</strong> direita da estrutura. A<br />

estrutura ainda apresenta restrição aos <strong>de</strong>slocamentos x e y ao longo <strong>de</strong> toda sua<br />

extremida<strong>de</strong> esquerda.<br />

1,00<br />

y<br />

0,10<br />

1,50<br />

u x = 0,05<br />

Capítulo 7 – Acoplamento entre Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>Elementos</strong> <strong>de</strong> <strong>Contorno</strong> e Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>Elementos</strong> Finitos<br />

0,05<br />

0,20<br />

0,20<br />

1,50<br />

Figura 7.63 Estrutura a ser analisada. Dimensões em m.<br />

As proprieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s materiais a<strong>do</strong>tadas <strong>para</strong> a estrutura são as seguintes: <strong>para</strong> a<br />

kN kN<br />

8<br />

= ⋅ = = ⋅ , <strong>para</strong> as fibras 2,1 10 2<br />

m m<br />

kN<br />

E = ⋅ ,<br />

m<br />

7 5<br />

matriz E 2,5 10 2 , υ 0,20 e Kc<br />

1.04 10 3<br />

2<br />

−4<br />

2<br />

área da seção transversal S = 1,0 ⋅ 10 m , parâmetros <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> escorregamento<br />

kN<br />

m<br />

3<br />

2<br />

τ MAX = 6⋅ 10 2 , F 5 10<br />

0,10<br />

218<br />

kN L −4<br />

L −4<br />

L −3<br />

τ = ⋅ 2 , S1 = 6⋅ 10 m , S2 = 7 ⋅ 10 m , S3 = 1⋅ 10 m e α = 1,<br />

m<br />

3<br />

tensão <strong>de</strong> escoamento σ y = 500⋅ 10 kN<br />

2 módulo <strong>de</strong> encruamento isótropo<br />

m<br />

K<br />

p 5 kN<br />

p kN<br />

3<br />

= 2,0 ⋅ 10 2 e módulo <strong>de</strong> encruamento cinemático H = 2,0 ⋅ 10 2 .<br />

m<br />

m<br />

Inicialmente será analisa<strong>do</strong> o comportamento <strong>de</strong> crescimento da fissura o qual é<br />

apresenta<strong>do</strong> na Fig. (7.64). De acor<strong>do</strong> com esta figura verifica-se que a fissura cresce<br />

até a se<strong>para</strong>ção <strong>do</strong> corpo em duas partes. A lei <strong>de</strong> escorregamento permite que a fissura<br />

passe pelos enrijece<strong>do</strong>res e a se<strong>para</strong>ção da estrutura ocorra.

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