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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a mudanças no esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação. Para corpos elásticos lineares essa energia<br />

po<strong>de</strong> ser escrita como:<br />

1<br />

Energia Deformação = ∫ ⋅σ ij ⋅ε<br />

ijdV<br />

(3.36)<br />

2<br />

A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação, portanto po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como:<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

V<br />

d d ⎛ 1 ⎞ 1<br />

( Energia Deformação) = ⎜ σ ij εijdV σ ij εij<br />

dV dV ∫ ⋅ ⋅ ⎟ = ⋅ ⋅<br />

(3.37)<br />

⎝ V 2 ⎠ 2<br />

Utilizan<strong>do</strong> a lei <strong>de</strong> Hooke generalizada mostrada no Anexo I, Eq. (I.5),<br />

juntamente com as equações que relacionam os fatores <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão às<br />

tensões na extremida<strong>de</strong> da fissura, Eq. (3.10), Eq. (3.11) e Eq. (3.12), é possível obter a<br />

expressão <strong>para</strong> a <strong>de</strong>terminação da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia, como mostra a Eq. (3.38).<br />

( )<br />

S θ = a ⋅ K + ⋅ a ⋅ K ⋅ K + a ⋅ K<br />

(3.38)<br />

2<br />

2<br />

11 I 2 12 I II 22 II<br />

Nessa expressão os termos aij são da<strong>do</strong>s por:<br />

11<br />

1<br />

=<br />

16⋅<br />

µ<br />

[ ( 1+<br />

cos(<br />

θ ) ) ⋅(<br />

κ − cos(<br />

θ ) ) ]<br />

a (3.39)<br />

1<br />

a 12 = ⋅sin(<br />

θ ) ⋅[<br />

2⋅<br />

cos(<br />

θ ) − ( κ −1)<br />

]<br />

(3.40)<br />

16⋅<br />

µ<br />

1<br />

a 22 = ⋅[<br />

( κ + 1)<br />

⋅(<br />

1−<br />

cos(<br />

θ ) ) + ( 1+<br />

cos(<br />

θ ) ) ⋅(<br />

3⋅<br />

cos(<br />

θ ) −1)<br />

]<br />

(3.41)<br />

16⋅<br />

µ<br />

O ângulo <strong>de</strong> propagação é aquele que minimiza o termo S ( θ ) da Eq. (3.38). Por<br />

meio <strong>de</strong>sse critério <strong>de</strong>fine-se que a fissura irá propagar na direção em que a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação for mínima. Além disso, a estabilida<strong>de</strong> <strong>para</strong> o crescimento das<br />

fissuras é efetuada por meio da seguinte relação:<br />

κ −1<br />

Scr = ⋅ K<br />

8⋅π<br />

⋅ µ<br />

2<br />

IC<br />

42<br />

(3.42)<br />

Nesse critério verifica-se que a fissura irá propagar quan<strong>do</strong> a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

energia <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação atingir um valor crítico S cr .<br />

3.8 – Mecânica da Fratura Aplicada ao Concreto<br />

Sabe-se que durante o processo <strong>de</strong> fratura surge, à frente da extremida<strong>de</strong> da<br />

fissura, uma zona on<strong>de</strong> ocorrem processos inelásticos sen<strong>do</strong> esta zona <strong>de</strong>nominada zona<br />

<strong>de</strong> processos inelásticos. De acor<strong>do</strong> com o comportamento estrutural <strong>do</strong> material a zona<br />

<strong>de</strong> processo apresenta diferentes características. Para materiais dúcteis esta zona

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