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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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Apesar <strong>de</strong> ser um critério muito utiliza<strong>do</strong>, a “Lei <strong>de</strong> Paris” não é a<strong>de</strong>quada <strong>para</strong><br />

representar o processo <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> fissuras quan<strong>do</strong> as variações <strong>do</strong> fator <strong>de</strong><br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão, ∆ K , são muito elevadas, região III, ou muito baixas, região I.<br />

Para a região III <strong>de</strong> crescimento, FORMAN et al. (1967) propuseram o critério <strong>de</strong><br />

propagação <strong>de</strong> fissuras <strong>de</strong>scrito pela seguinte relação:<br />

C ⋅( ∆K<br />

)<br />

( 1 )<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

c<br />

n<br />

da<br />

=<br />

dN − R ⋅ K − ∆ K<br />

(3.55)<br />

Nota-se que o critério <strong>de</strong> FORMAN et al. (1967) é uma modificação da “Lei <strong>de</strong><br />

Paris” pela introdução <strong>do</strong> termo ( )<br />

1− R ⋅ Kc − ∆ K no <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>r. Verifica-se que quanto<br />

maior for a variação entre os fatores <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão no ciclo <strong>de</strong> carga, menor<br />

será o <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>r da Eq. (3.55) e assim maior será a taxa <strong>de</strong> crescimento da fissura.<br />

Para o caso limite em que K max é igual a K c , tenacida<strong>de</strong> <strong>do</strong> material, o <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>r é<br />

igual a zero e há um valor singular <strong>para</strong> a Eq.(3.55). Nessa situação, a propagação da<br />

fissura não ocorre <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a fadiga, mas sim pela violação <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

tensão crítico <strong>do</strong> material em análise, ou seja, fratura.<br />

Já <strong>para</strong> a propagação <strong>de</strong> fissuras sob fadiga na região I, DONAHUE et al.(1972)<br />

apresentaram o critério basea<strong>do</strong> na seguinte relação:<br />

sen<strong>do</strong>: m e γ parâmetros característicos <strong>do</strong> material.<br />

da γ<br />

m<br />

= Kc ⋅ ⎡∆K − ( 1−<br />

R) ⋅ K ⎤<br />

th<br />

dN ⎣ ⎦ (3.56)<br />

Há ainda um critério <strong>para</strong> propagação <strong>de</strong> fissuras sob fadiga proposto por<br />

ERDOGAN & RATWANI (1970) que engloba os três regimes <strong>de</strong> propagação<br />

apresenta<strong>do</strong>s na Fig.(3.16). Esse critério é representa<strong>do</strong> pela relação a seguir:<br />

( 1 β ) ( th )<br />

− ( 1+<br />

β ) ⋅ ∆<br />

c<br />

m n<br />

da C ⋅ + ⋅ ∆K − K<br />

=<br />

dN K K<br />

59<br />

(3.57)<br />

on<strong>de</strong>: C , n e m são parâmetros <strong>do</strong> material, da geometria e das condições <strong>de</strong><br />

K max + K min<br />

carregamento, respectivamente. β é da<strong>do</strong> pela seguinte relação, β =<br />

.<br />

K − K<br />

A Eq. (3.57) apresenta bons resulta<strong>do</strong>s em relação a ensaios experimentais <strong>para</strong><br />

taxas <strong>de</strong> crescimento das fissuras no intervalo <strong>de</strong><br />

8<br />

10 − 2<br />

a 10 − in/ciclo.<br />

Mais informações sobre esses mo<strong>de</strong>los, bem como da<strong>do</strong>s experimentais em<br />

diversos tipos <strong>de</strong> materiais, po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>do</strong>s em SURESH (2004), BROEK<br />

(1986) e SAXENA (1998).<br />

max<br />

min

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