21.08.2013 Views

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>de</strong> dissipação <strong>de</strong> energia e obter diferentes mo<strong>de</strong>los <strong>para</strong> previsão da propagação <strong>de</strong><br />

fissuras. Com base nessas aproximações os mo<strong>de</strong>los da mecânica da fratura não linear<br />

<strong>de</strong> materiais quase frágeis po<strong>de</strong>m ser classifica<strong>do</strong>s como <strong>de</strong> fissura fictícia e fissura<br />

elástica equivalente.<br />

Por meio <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> fissura fictícia assume-se que a energia necessária <strong>para</strong><br />

criar novas superfícies é pequena se com<strong>para</strong>da à energia necessária <strong>para</strong> separá-las.<br />

Conseqüentemente po<strong>de</strong>-se admitir que G Ic = 0. Nesse campo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>stacam-se<br />

os <strong>de</strong> HILLERBORG et. al. (1976) e BAZANT & OH (1983).<br />

Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> fissura elástica equivalente prescrevem que a zona <strong>de</strong> processo<br />

nos materiais quase frágeis po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita pelo critério <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> Griffith. Dessa<br />

forma, nesse mo<strong>de</strong>lo a fissura é governada por um critério da mecânica da fratura<br />

elástico linear e o comprimento efetivo da fissura é basicamente o que diferencia os<br />

diversos mo<strong>de</strong>los propostos. Dentre esses mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>stacam-se os <strong>de</strong> JENQ & SHAH<br />

(1985), BAZANT & KAZEMI (1990) e NALLATHAMBI & KARIHALOO (1986).<br />

PLANAS & ELICES (1990) apud SHAH et al. (1995) com<strong>para</strong>ram resulta<strong>do</strong>s<br />

numéricos empregan<strong>do</strong> os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> fissura fictícia e fissura elástica equivalente. A<br />

com<strong>para</strong>ção entre os mo<strong>de</strong>los permite concluir que <strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> a<strong>de</strong>quadamente as<br />

proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fratura <strong>do</strong> material os <strong>do</strong>is conjuntos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los são capazes <strong>de</strong><br />

representar, com consi<strong>de</strong>rável precisão, estruturas cujas dimensões sejam as <strong>de</strong><br />

utilização corrente em laboratório. Segun<strong>do</strong> os autores, entretanto, esses mo<strong>de</strong>los,<br />

po<strong>de</strong>m apresentar diferenças quan<strong>do</strong> aplica<strong>do</strong>s a estruturas <strong>de</strong> concreto cujas dimensões<br />

sejam consi<strong>de</strong>ravelmente maiores que aquelas comumente utilizadas em laboratório.<br />

Esses autores argumentam que uma razão <strong>para</strong> essa diferença po<strong>de</strong> ser atribuída a forma<br />

muitas vezes não consistente <strong>para</strong> a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> efeito <strong>de</strong> escala nos mo<strong>de</strong>los.<br />

3.9 – <strong>Mo<strong>de</strong>los</strong> <strong>de</strong> Fratura Coesiva<br />

Sabe-se que a mecânica da fratura elástico linear tem si<strong>do</strong> uma valiosa<br />

ferramenta <strong>para</strong> resolução <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> fratura quan<strong>do</strong> a zona <strong>de</strong> processos<br />

inelásticos a frente da extremida<strong>de</strong> da fissura apresenta dimensões <strong>de</strong>sprezíveis se<br />

com<strong>para</strong>da às dimensões da fissura ou mesmo a outras dimensões significativas <strong>do</strong><br />

corpo. No entanto, a dimensão da zona <strong>de</strong> processo presente em materiais dúcteis e<br />

cimentícios não segue a configuração apresentada nos materiais frágeis sen<strong>do</strong><br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

45

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!