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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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Capítulo 8 – Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Fadiga <strong>para</strong> Metais e Materiais Frágeis_________________________<br />

232<br />

da<br />

= f ( ∆K, ∆ Kth , R, KIc<br />

)<br />

(8.2)<br />

dN<br />

O número <strong>de</strong> ciclos <strong>para</strong> o crescimento da fissura po<strong>de</strong> ser calcula<strong>do</strong> resolven<strong>do</strong><br />

esta equação <strong>para</strong> dN . Integran<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s da Eq. (8.2) tem-se:<br />

N f a f<br />

da<br />

∫ dN = N − N = N = ∫ (8.3)<br />

f K K R K<br />

f i if<br />

Ni ai<br />

( ∆ , ∆ , , )<br />

th Ic<br />

Esta integral fornece o número <strong>de</strong> ciclos necessários <strong>para</strong> a fissura crescer <strong>de</strong> um<br />

comprimento inicial i a , correspon<strong>de</strong>nte a i N , <strong>para</strong> um comprimento final a f ,<br />

correspon<strong>de</strong>nte a f N . A variação <strong>do</strong> número <strong>de</strong> ciclos é dada por N if . A integral po<strong>de</strong><br />

ser avaliada analiticamente ou numericamente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variação <strong>do</strong><br />

fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensões seja conhecida.<br />

Assim, o procedimento <strong>para</strong> analisar o comportamento <strong>do</strong> crescimento das<br />

fissuras submetidas à fadiga po<strong>de</strong> ser sistematiza<strong>do</strong> como:<br />

1- Através <strong>de</strong> uma a<strong>de</strong>quada inspeção no elemento estrutural com <strong>de</strong>feito <strong>de</strong>terminar o<br />

comprimento inicial, a 0 , da fissura presente, e estimar o número <strong>de</strong> ciclos necessário<br />

<strong>para</strong> iniciá-la. Por simplicida<strong>de</strong>, neste trabalho a <strong>de</strong>terminação das posições das fissuras<br />

iniciais e <strong>do</strong>s comprimentos iniciais é feita <strong>de</strong> forma arbitrária.<br />

2- Escolher o mo<strong>de</strong>lo empírico conveniente <strong>para</strong> a <strong>de</strong>terminação da estimativa da vida à<br />

fadiga. Neste trabalho é escolhida a lei <strong>de</strong> Paris.<br />

3- Assumir um incremento ∆ a <strong>para</strong> o crescimento <strong>de</strong> cada fissura em cada passo.<br />

4- Determinar a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variação <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão. Nesse<br />

trabalho essas gran<strong>de</strong>zas são calculadas pela técnica <strong>de</strong> correlação <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamentos.<br />

5- Escolher uma teoria <strong>de</strong> interação <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fraturamento <strong>para</strong> a <strong>de</strong>terminação da<br />

direção <strong>de</strong> propagação das fissuras em cada passo. As teorias <strong>de</strong> interação <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>s<br />

utilizadas neste trabalho foram <strong>de</strong>scritas no capítulo 3.<br />

6- Integrar a lei <strong>de</strong> Paris <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminar o número <strong>de</strong> ciclos necessário <strong>para</strong> cada fissura<br />

atingir um comprimento crítico. Neste trabalho, esta integração é feita numericamente.<br />

O número <strong>de</strong> ciclos total, N Total , é da<strong>do</strong> pela soma <strong>do</strong> número <strong>de</strong> ciclos<br />

estima<strong>do</strong>s <strong>para</strong> a nucleação da fissura, N Inicial , e o número <strong>de</strong> ciclos da propagação da<br />

fissura, N Propagação . Assim:<br />

NTotal = NInicial + NPropagação<br />

(8.4)

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