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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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durante a sua vida útil, como exemplos po<strong>de</strong>m ser citadas as estruturas aeronáuticas. A<br />

cada vôo correspon<strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> carregamento <strong>de</strong> pressurização, na <strong>de</strong>colagem, e<br />

<strong>de</strong>spressurização, na aterrissagem. Assim, é bem provável que fissuras irão se<br />

<strong>de</strong>senvolver em algum estágio da vida útil da aeronave.<br />

A maior parcela da vida <strong>de</strong> uma estrutura correspon<strong>de</strong>, geralmente, às fases <strong>de</strong><br />

nucleação da fissura e seu crescimento. Para a previsão <strong>do</strong> surgimento das fissuras em<br />

estruturas, duas abordagens são geralmente aplicadas: a tradicional ou méto<strong>do</strong> “σ-N”<br />

(stress-based approach) e o méto<strong>do</strong> “ε-N” (strain-based approach), os quais relacionam<br />

variação das tensões e <strong>de</strong>formações, respectivamente, ao número <strong>de</strong> ciclos necessários a<br />

ruptura da peça em análise. À medida que o carregamento cíclico vai sen<strong>do</strong> aplica<strong>do</strong>, as<br />

fissuras ten<strong>de</strong>m a propagar-se lentamente <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> estável. Nesses casos <strong>de</strong> estruturas<br />

com fissuras, os méto<strong>do</strong>s “σ-N” e “ε-N” não po<strong>de</strong>m mais ser utiliza<strong>do</strong>s. Nessa situação<br />

conceitos da mecânica da fratura elástico linear, adapta<strong>do</strong>s <strong>para</strong> carregamentos cíclicos,<br />

po<strong>de</strong>m ser emprega<strong>do</strong>s <strong>para</strong> caracterizar a propagação <strong>de</strong> fissuras por fadiga.<br />

3.11.1 – Filosofias <strong>de</strong> Projetos à Fadiga<br />

A partir <strong>do</strong>s anos 50, a ocorrência <strong>de</strong> vários aci<strong>de</strong>ntes, com causas associadas à<br />

fadiga, revelou que um critério <strong>de</strong> projeto consistin<strong>do</strong> apenas <strong>de</strong> análises estáticas sem a<br />

consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> tempo, não era suficiente <strong>para</strong> garantir a<br />

integrida<strong>de</strong> estrutural <strong>de</strong> alguns tipos <strong>de</strong> estruturas. Abordagens <strong>de</strong> projeto a fadiga<br />

foram então <strong>de</strong>senvolvidas <strong>para</strong> esta aplicação, <strong>de</strong>ntre elas <strong>de</strong>stacam-se:<br />

1) safe-life: abordagem focada na iniciação <strong>de</strong> fissuras.<br />

2) fail-life: filosofia <strong>de</strong> projeto baseada em estruturas redundantes.<br />

3) projeto <strong>de</strong> tolerância ao dano.<br />

Essas abordagens são aplicadas principalmente nas indústrias aeronáuticas,<br />

automobilística e naval, as quais apresentam estruturas que são mais susceptíveis aos<br />

efeitos <strong>de</strong> fadiga.<br />

3.11.2 – Abordagem Safe-Life<br />

Na abordagem safe-life <strong>de</strong> projetos à fadiga, a estrutura é analisada, ou testada<br />

em laboratório, sob condições <strong>de</strong> carregamento típicas a que estarão sujeitas em serviço,<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

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