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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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antes que a propagação da fissura leve a ruína <strong>de</strong>sse elemento estrutural e,<br />

conseqüentemente, da estrutura. Um elemento estrutural principal é aquele cuja falha<br />

po<strong>de</strong> resultar em perda da estrutura. Em geral são realizadas análises <strong>de</strong>:<br />

1) resistência residual <strong>para</strong> verificar a integrida<strong>de</strong> estrutural, ou seja, a<br />

capacida<strong>de</strong> da estrutura suportar cargas quan<strong>do</strong> um ou mais componentes<br />

estruturais estão ruí<strong>do</strong>s.<br />

2) propagação da fissura visan<strong>do</strong> obter o número <strong>de</strong> ciclos que leva à falha <strong>do</strong><br />

elemento estrutural.<br />

O comprimento estável máximo da fissura, <strong>para</strong> um nível específico <strong>de</strong><br />

carregamento, é o objetivo principal da análise <strong>de</strong> resistência residual. A interação entre<br />

elementos estruturais intactos ou com fissuras gera redistribuição <strong>de</strong> tensões e, em geral,<br />

a falha da estrutura po<strong>de</strong> ocorrer por escoamento da seção remanescente <strong>do</strong> componente<br />

estrutural ou por ter si<strong>do</strong> alcança<strong>do</strong> o comprimento crítico da fissura o qual leva à<br />

propagação instável da fissura.<br />

Entretanto, a informação sobre o comprimento crítico da fissura tem pouca<br />

importância caso não se consiga prever com quantos ciclos, ou mesmo em quanto<br />

tempo, a fissura atinge essa dimensão. Logo, o segun<strong>do</strong> objetivo da análise <strong>de</strong> tolerância<br />

ao dano é a <strong>de</strong>terminação da curva <strong>de</strong> propagação da estrutura como mostra<strong>do</strong> na Fig.<br />

(3.13). Geralmente sob a ação <strong>do</strong> carregamento <strong>de</strong> serviço a fissura propaga por fadiga a<br />

uma taxa <strong>de</strong> propagação cada vez maior.<br />

A partir <strong>de</strong> um comprimento inicial a0, a fissura propaga até af. Basea<strong>do</strong> na curva<br />

<strong>de</strong> propagação, Fig (3.13), obtém-se o número <strong>de</strong> ciclos Nf <strong>de</strong> operação segura da<br />

estrutura até a fissura atingir o comprimento crítico. Sen<strong>do</strong> a0 o comprimento <strong>de</strong> um<br />

<strong>de</strong>feito inicial, então a estrutura <strong>de</strong>ve ser re<strong>para</strong>da ou substituída quan<strong>do</strong> esta atingir o<br />

número <strong>de</strong> ciclos NF. Em geral, a0 é basea<strong>do</strong> no tamanho mínimo <strong>de</strong> trinca que po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>tecta<strong>do</strong> pelo méto<strong>do</strong> específico <strong>de</strong> inspeção que será utiliza<strong>do</strong>. Como não se po<strong>de</strong><br />

permitir que a fissura atinja o comprimento crítico esta <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>tectada antes da<br />

estrutura ser submetida ao número <strong>de</strong> ciclos NF. Como a fissura não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>tectada<br />

<strong>para</strong> comprimentos <strong>de</strong> trinca inferiores a a0, as inspeções <strong>de</strong>vem ocorrer entre N0 e NF.<br />

Com a abordagem <strong>de</strong> tolerância ao dano <strong>para</strong> projeto à fadiga é indispensável a<br />

realização <strong>de</strong> inspeções periódicas na estrutura <strong>para</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> fissuras, ou até mesmo<br />

acompanhar a taxa <strong>de</strong> propagação da fissura a fim <strong>de</strong> possibilitar a avaliação da<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reparos ou substituição <strong>de</strong> componentes. Entre os méto<strong>do</strong>s mais<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

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