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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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<strong>do</strong> material. Em materiais <strong>de</strong> comportamento frágil e <strong>para</strong> carregamentos <strong>de</strong> baixa<br />

amplitu<strong>de</strong> esse efeito po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>spreza<strong>do</strong>.<br />

ELBER (1970) expressou matematicamente esse conceito por meio <strong>de</strong> uma<br />

variação efetiva no valor <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão. Dessa forma nas Eq. (3.54),<br />

Eq. (3.55), Eq. (3.56) e Eq. (3.57) o termo ∆ K <strong>de</strong>ve ser substituí<strong>do</strong> por outro<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> eff K ∆ que medirá a variação efetiva <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão que<br />

provoca solicitação na ponta da fissura. Na Fig. (3.18) estão apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> ELBER (1970) <strong>para</strong> eff K ∆ em <strong>do</strong>is carregamentos distintos. Verifica-se que <strong>para</strong> um<br />

carregamento com R igual a zero eff K ∆ é igual a 50% da amplitu<strong>de</strong> total. Já <strong>para</strong> um<br />

carregamento on<strong>de</strong> R é igual a 0,5 constata-se que eff K ∆ é aproximadamente igual a<br />

70% da amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> variação <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão.<br />

Figura 3.18 Comportamento <strong>de</strong> eff K ∆ em <strong>do</strong>is carregamentos distintos SURESH (2004).<br />

3.12 – Consi<strong>de</strong>rações Sobre o Contato entre Superfícies<br />

Em diversos tipos <strong>de</strong> estruturas o carregamento externo aplica<strong>do</strong> é transferi<strong>do</strong><br />

pelos componentes estruturais por meio <strong>do</strong> contato entre eles e, portanto, a eficiência<br />

mecânica <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza da interação entre as superfícies em contato.<br />

Apesar da gran<strong>de</strong> importância da mecânica <strong>do</strong> contato, ainda se busca melhor<br />

entendimento sobre a mo<strong>de</strong>lagem <strong>do</strong>s fenômenos que ocorrem nessa condição.<br />

Na prática, o conhecimento da mecânica <strong>do</strong> contato po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> por<br />

meio da experiência e observação. Como a observação direta é muitas vezes impossível,<br />

pelo fato das áreas <strong>de</strong> interesse estarem escondidas sob as superfícies em contato,<br />

somente é possível a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> efeito médio da zona <strong>de</strong> contato no<br />

comportamento <strong>do</strong>s corpos em análise. Em análises experimentais os parâmetros <strong>de</strong><br />

interesse a <strong>de</strong>terminar são a coesão <strong>do</strong>s materiais e o ângulo <strong>de</strong> atrito, os quais<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

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