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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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Além <strong>de</strong> alguns <strong>do</strong>s trabalhos já cita<strong>do</strong>s no item 2.1, po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s<br />

também os esforços <strong>de</strong> BREBBIA & GEORGIO (1980), os quais analisaram problemas<br />

bidimensionais através da combinação MEC-MEF. Os autores combinaram elementos<br />

<strong>de</strong> contorno constantes com elementos finitos quadráticos e, apesar <strong>do</strong>s diferentes graus<br />

<strong>de</strong> aproximação utiliza<strong>do</strong>s, foram obti<strong>do</strong>s bons resulta<strong>do</strong>s. MUSTOE & VOLAIT<br />

(1980) também estudaram a combinação MEC-MEF <strong>para</strong> analisar a interação túnel-<br />

suporte consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os efeitos da <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> entre rocha e concreto. Problemas<br />

envolven<strong>do</strong> escavações reforçadas são também trata<strong>do</strong>s em STAMOS & BESKOS<br />

(1995) enquanto que aplicações em problemas planos po<strong>de</strong>m ser encontradas em<br />

VALLABHAN & SIVAKUMAR (1986) e em PAVLATOS & BESKOS (1994) sen<strong>do</strong><br />

que nesse último trabalho os autores <strong>de</strong>senvolvem um esquema <strong>de</strong> acoplamento no<br />

<strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> tempo <strong>para</strong> a análise dinâmica <strong>de</strong> estruturas elastoplásticas. Aplicações <strong>do</strong><br />

acoplamento <strong>para</strong> análise <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> tensões em problemas <strong>de</strong> engenharia são<br />

apresenta<strong>do</strong>s em CODA et. al (1999) e CODA & VENTURINI (1999).<br />

Diversos são os trabalhos que abordam o acoplamento MEC-MEF em problemas<br />

<strong>de</strong> interação solo-estrutura. Nesse tipo <strong>de</strong> problema o solo é na maioria <strong>do</strong>s casos<br />

representa<strong>do</strong> pelo MEC, já que este po<strong>de</strong> ser trata<strong>do</strong> como um <strong>do</strong>mínio infinito,<br />

enquanto a super-estrutura e as fundações são simuladas pelo MEF, geralmente<br />

empregan<strong>do</strong>-se elementos finitos <strong>de</strong> barras. Nesse campo <strong>de</strong> pesquisa po<strong>de</strong>m ser cita<strong>do</strong>s<br />

os trabalhos <strong>de</strong> FERRO & VENTURINI (1992) que aplicaram a combinação MEC-<br />

MEF <strong>para</strong> analisar a interação entra estacas e o solo. As estacas são consi<strong>de</strong>radas como<br />

elementos <strong>de</strong> barra mo<strong>de</strong>la<strong>do</strong>s pelo MEF e, o solo como um <strong>do</strong>mínio infinito,<br />

tridimensional, homogêneo, elástico linear e trata<strong>do</strong> pelo MEC. Com isto, resulta um<br />

mo<strong>de</strong>lo tridimensional enrijeci<strong>do</strong>. Já em PAIVA (1993), foi apresentada uma<br />

formulação <strong>para</strong> a análise <strong>de</strong> placas elásticas em que a representação integral<br />

discretizada <strong>de</strong> Stern é alterada, <strong>de</strong> forma que a força equivalente <strong>de</strong> Kirchhoff é<br />

admitida concentrada nos pontos nodais ao longo <strong>do</strong> contorno. MENDONCA & PAIVA<br />

(2003) utilizam o acoplamento MEC-MEF no tratamento <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> interação<br />

solo-fundação sen<strong>do</strong> o primeiro trata<strong>do</strong> pelo MEC enquanto no segun<strong>do</strong>, estacas e<br />

radiers, é emprega<strong>do</strong> o MEF.<br />

CODA (2001) apresenta uma análise <strong>do</strong> comportamento não-linear dinâmico e<br />

estático <strong>de</strong> meios reforça<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> uma abordagem <strong>do</strong> acoplamento MEC-MEF,<br />

on<strong>de</strong> o MEF é utiliza<strong>do</strong> <strong>para</strong> representar os reforços no meio discretiza<strong>do</strong> pelo MEC.<br />

MESQUITA & CODA (2007) apresentam uma formulação, utilizan<strong>do</strong> o acoplamento<br />

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica ____________________________________________<br />

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