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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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atuante <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a presença <strong>de</strong> uma região plástica próxima a ponta da fissura. Esse<br />

resulta<strong>do</strong> implica que a taxa <strong>de</strong> crescimento das fissuras po<strong>de</strong> não mais ser <strong>de</strong>terminada<br />

pelo valor nominal <strong>de</strong> ∆ K , mas sim por meio <strong>de</strong> um valor efetivo, o qual é avalia<strong>do</strong><br />

segun<strong>do</strong> a rugosida<strong>de</strong> das faces das fissuras presentes no corpo em análise.<br />

A maioria <strong>do</strong>s trabalhos e pesquisas em fadiga reporta-se a materiais metálicos.<br />

No entanto gran<strong>de</strong> interesse também tem surgi<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> fadiga em materiais não<br />

metálicos e compostos, os quais apresentam gran<strong>de</strong> potencialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação nas<br />

áreas mecânica, térmica e ambiental. Nesse campo po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>s os trabalhos<br />

<strong>de</strong> ROEBBEN et. al (1996) e CARPINTERI et. al. (2006). Destacam-se também os<br />

trabalhos <strong>de</strong> SURESH (2004) e SAXENA (1998), os quais apresentam diversos<br />

resulta<strong>do</strong>s experimentais e várias leis <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> fissuras em fadiga, além <strong>de</strong><br />

abordar diversos aspectos referentes à ciência <strong>do</strong>s materiais <strong>para</strong> a explicação <strong>do</strong><br />

fenômeno da fadiga<br />

Com relação à mo<strong>de</strong>lagem numérica <strong>do</strong> problema <strong>de</strong> fadiga po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar<br />

CISILINO & ALIABADI (1999) os quais conduziram análises elásticas e<br />

elastoplásticas, via méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> contorno, da propagação <strong>de</strong> fissuras em<br />

meios tridimensionais. YANG et al. (2001) utilizam esse mesmo méto<strong>do</strong> numérico <strong>para</strong><br />

a realização <strong>de</strong> análises <strong>do</strong> crescimento <strong>de</strong> fissuras em estruturas planas consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

materiais quase-frágeis. A análise <strong>de</strong> fadiga em corpos com múltiplas fissuras é tratada<br />

em YAN (2006) <strong>para</strong> materiais que são regi<strong>do</strong>s pela mecânica da fratura elástico linear,<br />

enquanto o acoplamento méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos finitos e méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong><br />

contorno é utiliza<strong>do</strong> por SEKINE et. al (2005) <strong>para</strong> a consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> estruturas<br />

reforçadas com FRP. Problemas térmicos e fadiga são trata<strong>do</strong>s em KHATIR &<br />

LEFEBVRE (2004) e fadiga sob corrosão em JIVKOV (2004).<br />

Embora menos estuda<strong>do</strong>, o fenômeno da propagação <strong>de</strong> fissuras <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

fadiga é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância também <strong>para</strong> os materiais quase-frágeis Para a fratura<br />

coesiva alguns trabalhos importantes que procuram <strong>de</strong>screver as condições <strong>de</strong> carga e<br />

<strong>de</strong>scarga necessárias <strong>para</strong> a <strong>de</strong>finição da fadiga são: BAZANT & LI (1995), BAZANT<br />

& LI (1997), BEGLEY et al (1997), XU & NEEDLEMAN (1994), ORTIZ (1996),<br />

BUYUKOZTURK & HEARING (1998), YANG & RAVI-CHANDAR (1998a), <strong>de</strong><br />

ANDRÉS (1999), YANG, et al (2001), ROE & SIEGMUND (2003), e LI &<br />

CHANDRA (2003). Além da fadiga em fratura coesiva, outro assunto <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

interesse é a fadiga ao longo <strong>de</strong> interfaces, isto é, a influência da fadiga nos processo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>laminação e perda <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência. Nesse caso, o efeito <strong>do</strong> dano acumula<strong>do</strong> po<strong>de</strong><br />

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica ____________________________________________<br />

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