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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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Comportamento <strong>do</strong> Concreto à Tração Uniaxial<br />

O comportamento <strong>do</strong> concreto à tração uniaxial apresenta algumas semelhanças<br />

em relação ao observa<strong>do</strong> na compressão uniaxial o que po<strong>de</strong> ser constata<strong>do</strong> em um<br />

diagrama tensão-<strong>de</strong>formação típico <strong>de</strong> um ensaio <strong>de</strong> tração, apresenta<strong>do</strong> na Fig. (D.2).<br />

Para níveis <strong>de</strong> tensão inferiores a 60% resistência à tração uniaxial, Ft, a<br />

propagação das fissuras po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sprezada, sen<strong>do</strong> esse limite consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como<br />

elástico.<br />

Para tensões no intervalo <strong>de</strong> 60% a 75% Ft inicia-se a extensão das fissuras tanto<br />

na zona <strong>de</strong> transição quanto na matriz <strong>de</strong> argamassa.<br />

Acima <strong>de</strong> 75% Ft observa-se o início <strong>do</strong> ramo <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte da curva causa<strong>do</strong><br />

pela conexão das fissuras da zona <strong>de</strong> transição e da matriz aglomerante. Esse intervalo<br />

<strong>de</strong> carregamento é muito curto <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à rápida propagação das fissuras no elemento<br />

traciona<strong>do</strong>.<br />

Figura D.2 Diagrama tensão x <strong>de</strong>formação típico a tração uniaxial <strong>do</strong> concreto CHEN & HAN (1988)<br />

Observa-se através <strong>do</strong>s diagramas das Fig. (D.1) e Fig. (D.2) que o intervalo<br />

estável <strong>de</strong> propagação das fissuras é menor na tração. Esse fenômeno ocorre pois a<br />

energia necessária <strong>para</strong> extensão das fissuras à tração é consi<strong>de</strong>ravelmente menor que à<br />

compressão. Esse fato explica o comportamento frágil observa<strong>do</strong> na ruptura à tração e<br />

também a ductilida<strong>de</strong> constatada na ruptura à compressão. Além disso, a menor energia<br />

necessária <strong>para</strong> extensão das fissuras na tração é o principal motivo <strong>para</strong> a resistência <strong>do</strong><br />

concreto à tração ser significantemente menor com<strong>para</strong>da à resistência à compressão.<br />

Anexo D – O Concreto Estrutural _____________________________________________<br />

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