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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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código computacional <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>. Além disso, esse procedimento é consistente já que<br />

obe<strong>de</strong>ce a uma lei coesiva escolhida.<br />

6.1.4 – Mo<strong>de</strong>lo Coesivo via Opera<strong>do</strong>r Constante<br />

Após <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s o esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> tensão na ponta da fissura, o ângulo <strong>de</strong><br />

propagação e o incremento no comprimento da fissura po<strong>de</strong>-se agora partir <strong>para</strong> o<br />

processo incremental iterativo. Será aqui <strong>de</strong>scrito o procedimento <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> <strong>para</strong> a<br />

análise <strong>de</strong> materiais quase frágeis, empregan<strong>do</strong> o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> fissura fictícia via MEC,<br />

utilizan<strong>do</strong> o opera<strong>do</strong>r constante. Nesse mo<strong>de</strong>lo o equilíbrio é obti<strong>do</strong> por meio da<br />

reaplicação da diferença entre as tensões atuantes reais e as tensões máximas previstas<br />

pelo critério coesivo. As matrizes que multiplicam as gran<strong>de</strong>zas conhecidas e<br />

<strong>de</strong>sconhecidas no contorno não mudam durante o processo iterativo, o que dá origem a<br />

<strong>de</strong>nominação opera<strong>do</strong>r constante.<br />

Nesse tipo <strong>de</strong> análise os seguintes passos <strong>de</strong>vem ser segui<strong>do</strong>s:<br />

1) Aplica-se um incremento no carregamento aplica<strong>do</strong>.<br />

2) Calcula-se o esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> tensão na ponta da fissura, o ângulo <strong>de</strong> propagação e<br />

também o incremento no comprimento da fissura.<br />

3) Calcula-se a tensão verda<strong>de</strong>ira por meio da lei coesiva a<strong>do</strong>tada.<br />

4) A diferença entre a tensão atuante e a tensão verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>ve ser reaplicada<br />

na estrutura <strong>de</strong> forma a obtenção <strong>do</strong> equilíbrio.<br />

5) Verifica-se a convergência por meio <strong>do</strong> cálculo das normas <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<br />

ou força: ∆Ui − ∆Ui −1<br />

≤ Tolerância ou ∆Pi − ∆Pi −1<br />

≤ Tolerância .<br />

6) Se a norma <strong>para</strong> convergência é atendida aplica-se um novo incremento <strong>de</strong><br />

carga. Caso contrário <strong>de</strong>ve-se repetir os passos 3 a 6.<br />

Constata-se que esse procedimento é bastante simples e conduz a bons<br />

resulta<strong>do</strong>s, apesar <strong>de</strong> requerer um eleva<strong>do</strong> número <strong>de</strong> iterações na busca pelo equilíbrio.<br />

6.1.5 – Formulação <strong>do</strong> MEC <strong>para</strong> a Análise <strong>de</strong> Problemas <strong>de</strong> Fratura Coesiva via<br />

Opera<strong>do</strong>r Tangente Consistente<br />

Nesse tópico será <strong>de</strong>scrita a formulação não linear com opera<strong>do</strong>r tangente<br />

consistente <strong>para</strong> a análise <strong>de</strong> fratura coesiva via MEC. A utilização <strong>de</strong>sse opera<strong>do</strong>r tem<br />

Capítulo 6 – Formulações <strong>Não</strong> <strong>Lineares</strong> <strong>do</strong> MEC <strong>para</strong> a Análise <strong>de</strong> Problemas <strong>de</strong> Fratura e Contato<br />

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