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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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contato não conforme. Nessa situação a configuração da zona <strong>de</strong> contato <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da<br />

história <strong>do</strong> carregamento aplica<strong>do</strong>. A modificação das dimensões da área <strong>de</strong> contato<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> diversos aspectos. Dentre eles, po<strong>de</strong>m ser citadas as proprieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s<br />

materiais, configuração inicial <strong>do</strong> contato, taxa <strong>de</strong> aplicação <strong>do</strong> carregamento, direção<br />

<strong>do</strong> carregamento, <strong>de</strong>ntre outras. Além disso, os fatores cita<strong>do</strong>s apresentam<br />

comportamento distinto se atuam isoladamente ou em conjunto com outros fatores.<br />

Portanto esse é um <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> contato <strong>de</strong> maior dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> representação<br />

analítica.<br />

Existem outros tipos <strong>de</strong> contato sen<strong>do</strong> aqui <strong>de</strong>scritos os <strong>de</strong> maior ocorrência em<br />

aplicações estruturais.<br />

3.12.3 – Mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Contato<br />

A região cuja superfície está sujeita ao contato é <strong>de</strong>nominada “área potencial <strong>de</strong><br />

contato”. Essa região recebe essa <strong>de</strong>nominação, pois <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das condições<br />

geométricas e <strong>de</strong> carregamento po<strong>de</strong>rá ocorrer o contato ou a se<strong>para</strong>ção <strong>do</strong>s corpos em<br />

análise. Assim os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> contato po<strong>de</strong>m ser classifica<strong>do</strong>s como:<br />

a) Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> se<strong>para</strong>ção: nesse mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> contato a abertura entre as superfícies<br />

envolvidas é positiva e, portanto os corpos em análise permanecem se<strong>para</strong><strong>do</strong>s.<br />

b) Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> escorregamento: o movimento na direção <strong>para</strong>lela ao contato é<br />

permiti<strong>do</strong> po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> existir ou não a ação <strong>de</strong> forças restritivas. Assim, nesse mo<strong>do</strong> as<br />

superfícies po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>slizar uma em relação a outra. No entanto, na direção normal ao<br />

contato ocorre o movimento conjunto das superfícies.<br />

c) Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> contato pleno: esse mo<strong>do</strong> é caracteriza<strong>do</strong> pelo movimento conjunto<br />

das superfícies em contato, tanto na direção tangencial quanto na normal. Assim, a<br />

análise <strong>de</strong>sse mo<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve fornecer além <strong>do</strong>s <strong>de</strong>slocamentos na interface em contato as<br />

forças <strong>de</strong> equilíbrio na região.<br />

d) Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> escorregamento parcial: esse caso representa um mo<strong>do</strong><br />

intermediário entre os <strong>de</strong>scritos nos casos b, escorregamento perfeito, e c, a<strong>de</strong>são<br />

perfeita. Nesse mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> contato ocorre a a<strong>de</strong>são perfeita quan<strong>do</strong> as forças atuantes da<br />

região <strong>do</strong> contato forem inferiores às prevista por um critério <strong>de</strong> resistência. Caso<br />

contrário ocorre o <strong>de</strong>slizamento das superfícies com a presença <strong>de</strong> uma força <strong>de</strong> atrito.<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

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