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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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e SORM na análise <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>. Um mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos finitos<br />

estocásticos é acopla<strong>do</strong> ao MSR em FARAVELLI (1986, 1989) <strong>para</strong> a avaliação <strong>de</strong><br />

incertezas e confiabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um sistema estrutural mecânico com alto grau <strong>de</strong> não<br />

linearida<strong>de</strong>.<br />

Entretanto, em muitos casos, particularmente em mecânica da fratura, fadiga e<br />

propagação <strong>de</strong> fissuras, o méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> contorno torna-se uma opção mais<br />

atrativa se com<strong>para</strong><strong>do</strong> ao méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos finitos, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a sua precisão e<br />

eficiência nesse tipo <strong>de</strong> problema, além da redução <strong>de</strong> dimensionalida<strong>de</strong> da malha, o<br />

que possibilita mais facilmente a análise <strong>do</strong> crescimento <strong>de</strong> fissuras. Destaca-se nesse<br />

campo <strong>de</strong> pesquisa o trabalho <strong>de</strong> LUA et al. (1992) on<strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

elementos <strong>de</strong> contorno estocásticos é acopla<strong>do</strong> ao MSR <strong>para</strong> a análise <strong>de</strong> fadiga em<br />

estruturas. Como po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong>, são poucos os trabalhos que acoplam o méto<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> contorno a mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong>, o que inclusive motiva o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse trabalho.<br />

Outra interessante aplicação <strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> é encontrada quan<strong>do</strong><br />

estes são acopla<strong>do</strong>s a mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> otimização. No tocante à fadiga verifica-se que nos<br />

últimos anos a filosofia <strong>de</strong> tolerância ao dano, utilizada <strong>para</strong> a concepção <strong>de</strong> estruturas<br />

submetidas à fadiga, tem supera<strong>do</strong> abordagens mais tradicionais como “safe life <strong>de</strong>sign”<br />

e “infinite life <strong>de</strong>sign” como mostra<strong>do</strong> em GRANDT JR (2004). Em um projeto<br />

tolerante ao dano assume-se que o componente estrutural tem já um dano inicial no<br />

instante em que este entra em serviço. Porém, nessa abordagem o objetivo da concepção<br />

estrutural concentra-se na habilida<strong>de</strong> <strong>do</strong> componente em resistir a um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> dano<br />

durante um da<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo.<br />

De uma forma geral, a concepção <strong>de</strong> um projeto por meio da abordagem <strong>de</strong><br />

tolerância ao dano po<strong>de</strong> ser dividida em três etapas principais, as quais são: previsão<br />

sobre a criação <strong>de</strong> uma macrofissura, mo<strong>de</strong>lagem <strong>do</strong> crescimento da macrofissura e<br />

finalmente <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s intervalos <strong>de</strong> inspeção. Os <strong>do</strong>is primeiros casos são<br />

largamente estuda<strong>do</strong>s na teoria <strong>de</strong> fadiga. Já o último trata <strong>de</strong> técnicas não <strong>de</strong>strutivas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> fissuras <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um planejamento <strong>de</strong> inspeção. Levan<strong>do</strong>-se em conta o<br />

fato <strong>de</strong> que a taxa <strong>de</strong> propagação das fissuras, bem como seu comprimento, são<br />

pequenos no início da vida útil estrutural, tornan<strong>do</strong> difícil sua <strong>de</strong>tecção nessa etapa, um<br />

número suficiente mas não excessivo <strong>de</strong> inspeções precisa ser planeja<strong>do</strong> <strong>para</strong> se obter o<br />

máximo beneficio da abordagem <strong>de</strong> tolerância ao dano. Como verbas <strong>para</strong> manutenção<br />

e reabilitação são quase sempre limitadas, a utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los probabilísticos<br />

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica ____________________________________________<br />

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