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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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Esta teoria também prevê a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

tensão crítico, calcula<strong>do</strong> numericamente. Na literatura, MI (1996) e BITTENCOURT et.<br />

al (2003), essa gran<strong>de</strong>za é também <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão efetivo<br />

ou equivalente e <strong>para</strong> a sua <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong>ve-se reescrever a Eq.(3.22) <strong>de</strong> forma mais<br />

conveniente. Assim:<br />

⎛ θ ⎞ ⎡ 2 ⎛ θ ⎞ 3<br />

⎤<br />

σθθ ⋅ 2⋅π ⋅ r = cos⎜ ⎟⋅ K I ⋅cos − ⋅ KII ⋅ sen(<br />

θ )<br />

2<br />

⎢ ⎜ ⎟<br />

2 2<br />

⎥<br />

⎝ ⎠ ⎣ ⎝ ⎠<br />

⎦ (3.27)<br />

Com<strong>para</strong>n<strong>do</strong> o primeiro membro da Eq. (3.27) com a Eq. (3.7) é possível<br />

verificar que esse membro é equivalente ao fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão. Dessa forma<br />

po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>finir o fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão equivalente, o qual <strong>de</strong>verá ser<br />

com<strong>para</strong><strong>do</strong> ao fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão resistente <strong>do</strong> material <strong>para</strong> a verificação da<br />

estabilida<strong>de</strong> à propagação da fissura, por meio da seguinte relação:<br />

K<br />

Eq<br />

= K<br />

I<br />

⎛θ<br />

3 p ⎞<br />

cos ⎜<br />

⎟ − 3⋅<br />

K<br />

⎝ 2 ⎠<br />

⎛θ<br />

2 p ⎞ ⎛θ<br />

p ⎞<br />

⋅cos<br />

⎜<br />

⎟ ⋅sin<br />

⎜<br />

⎟<br />

⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠<br />

Capítulo 3 – Mecânica da Fratura e Contato______________________________________<br />

II<br />

40<br />

(3.28)<br />

A <strong>de</strong>nominação fator <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão equivalente é atribuída por ser<br />

essa variável uma combinação <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão <strong>para</strong> os mo<strong>do</strong>s I e II.<br />

3.7.2 - Critério da Máxima Taxa <strong>de</strong> Liberação <strong>de</strong> Energia Potencial<br />

O critério da máxima taxa <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> energia potencial se baseia na energia<br />

potencial que é liberada durante o processo <strong>de</strong> fratura. Para propagações colineares (que<br />

não mudam <strong>de</strong> direção) em regime elástico linear, a taxa <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> energia é igual<br />

a soma das energias liberadas <strong>para</strong> os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fraturamento I e II.<br />

G G + G<br />

= (3.29)<br />

I<br />

sen<strong>do</strong>: G I a taxa <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> energia <strong>para</strong> mo<strong>do</strong> I puro e GII a taxa <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong><br />

energia <strong>para</strong> mo<strong>do</strong> II puro.<br />

Da teoria da mecânica da fratura a taxa <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> energia potencial está<br />

relacionada aos fatores <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão por meio das seguintes relações:<br />

κ + 1<br />

GI = ⋅ K<br />

8⋅<br />

µ<br />

2<br />

I<br />

κ + 1<br />

GII = ⋅ K<br />

8⋅<br />

µ<br />

2<br />

II<br />

II<br />

(3.30)<br />

(3.31)<br />

No entanto nem sempre a propagação das fissuras ocorre <strong>de</strong> forma colinear,<br />

como no fraturamento em mo<strong>do</strong> misto. Nessa situação, a propagação da fissura ocorre

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