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Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

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termo probabilida<strong>de</strong> é um conceito matemático, cuja <strong>de</strong>finição axiomática, proposta por<br />

KOLMOGOROV (1956), está baseada em três axiomas:<br />

{ A}<br />

0 ≤ Prob ≤ 1<br />

Prob{ Ω } = 1<br />

(4.1)<br />

{ A∪ B} = { A} + { B}<br />

Prob Prob Prob<br />

Po<strong>de</strong>-se verificar que nos axiomas mostra<strong>do</strong>s na Eq. (4.1) A e B são eventos<br />

mutuamente exclu<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> conjunto Ω <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s possíveis <strong>de</strong> A e B. Se<br />

estes eventos não forem mutuamente exclu<strong>de</strong>ntes, a partir <strong>do</strong>s axiomas básicos, tem-se:<br />

{ A B} { A} { B} { A B}<br />

Prob ∪ = Prob + Prob − Prob ∩ (4.2)<br />

Em geral o termo propensão à falha <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> em um contexto geral,<br />

porém quan<strong>do</strong> a teoria <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>s é utilizada na estimativa da confiabilida<strong>de</strong>, que<br />

é o caso na gran<strong>de</strong> maioria <strong>do</strong>s problemas em engenharia estrutural, o termo<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falha <strong>de</strong>ve ser usa<strong>do</strong> na quantificação da propensão à falha.<br />

A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falha po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como a propensão <strong>de</strong> que ocorra um<br />

evento <strong>de</strong> falha, ou seja, que um esta<strong>do</strong> limite seja alcança<strong>do</strong>. Deve-se salientar que o<br />

termo falha é bastante abrangente, significan<strong>do</strong> a interrupção <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada<br />

função da estrutura e não necessariamente a sua ruína. O complemento da probabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> falha é a confiabilida<strong>de</strong> estrutural, que trata da propensão <strong>de</strong> que um esta<strong>do</strong> limite<br />

não seja alcança<strong>do</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as variáveis fundamentais <strong>do</strong> projeto estrutural. Já o<br />

termo risco <strong>de</strong>ve ser emprega<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se busca consi<strong>de</strong>rar as conseqüências da falha.<br />

Essa gran<strong>de</strong>za po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida multiplican<strong>do</strong>-se a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falha por suas<br />

conseqüências.<br />

Para CHRISTENSEN & BAKER (1982) o termo confiabilida<strong>de</strong> estrutural <strong>de</strong>ve<br />

ser emprega<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is senti<strong>do</strong>s. No primeiro, com senti<strong>do</strong> mais geral, a confiabilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma estrutura é sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento aos propósitos <strong>de</strong> projeto, durante um<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo. Já no segun<strong>do</strong>, senti<strong>do</strong> matemático, a confiabilida<strong>de</strong> é a<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a estrutura não alcance nenhum <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s limites ou mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

falha especifica<strong>do</strong>s durante um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> referência.<br />

Deve-se <strong>de</strong>stacar que as proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um sistema estrutural, como por<br />

exemplo, a sua resistência mecânica, bem como as ações e seus efeitos, possuem<br />

características estatísticas (aleatórias). Assim, o fenômeno <strong>de</strong> falha <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scrito em<br />

termos probabilísticos sen<strong>do</strong> necessários mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>para</strong> as duas partes<br />

<strong>do</strong> problema <strong>de</strong> forma a incluir todas as incertezas que dizem respeito às ações e seus<br />

Capítulo 4 – Tópicos <strong>de</strong> Confiabilida<strong>de</strong> Estrutural__________________________________<br />

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