21.08.2013 Views

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

Modelos Não Lineares do Método dos Elementos de Contorno para ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Anexo F. – A Mecânica <strong>do</strong> Dano<br />

Diversos materiais <strong>de</strong> utilização contínua em engenharia são expostos a<br />

condições mecânicas e ou ambientais <strong>de</strong>sfavoráveis durante sua vida útil. Tais<br />

condições geram mudanças na microestrutura interna <strong>de</strong>sses materiais levan<strong>do</strong>, na<br />

gran<strong>de</strong> maioria <strong>do</strong>s casos, a reduções na resistência e durabilida<strong>de</strong>.<br />

De forma a permitir a criação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>para</strong> a representação <strong>de</strong> materiais<br />

expostos a níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação surgiu a mecânica <strong>do</strong> dano contínuo. Conforme<br />

apresenta LEMAITRE & CHABOCHE (1990) o <strong>de</strong>senvolvimento da mecânica <strong>do</strong> dano<br />

iniciou-se em 1958 quan<strong>do</strong> KACHANOV (1958) publicou o primeiro trabalho <strong>de</strong>dica<strong>do</strong><br />

as variáveis <strong>de</strong> dano contínuas.<br />

O objetivo da mecânica <strong>do</strong> dano é <strong>de</strong>screver a influência <strong>do</strong> dano na rigi<strong>de</strong>z e<br />

resistência <strong>do</strong> material. Para isso KACHANOV (1958) <strong>de</strong>screveu o processo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>gradação da rigi<strong>de</strong>z <strong>do</strong> material por meio <strong>de</strong> um escalar <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> variável <strong>de</strong> dano.<br />

No entanto, com o <strong>de</strong>senvolvimento das pesquisas, percebeu-se que esse processo é<br />

melhor <strong>de</strong>scrito por meio <strong>de</strong> um tensor <strong>de</strong> dano que é aplica<strong>do</strong> ao tensor representativo<br />

das proprieda<strong>de</strong>s constitutivas <strong>do</strong> material.<br />

Diferenças entre Mecânica <strong>do</strong> Fratura e Mecânica <strong>do</strong> Dano<br />

Apesar <strong>de</strong> representarem com consi<strong>de</strong>rável precisão materiais que apresentam<br />

processos <strong>de</strong> fissuração (danificação) as teorias da mecânica da fratura e mecânica <strong>do</strong><br />

dano apresentam uma diferença marcante que <strong>de</strong>ve ser ressaltada.<br />

A mecânica da fratura lida com <strong>de</strong>feitos discretos e <strong>de</strong> tamanho significativo<br />

<strong>de</strong>ntro da região <strong>de</strong> análise <strong>do</strong> fenômeno. Essa teoria consi<strong>de</strong>ra ainda que o material, a<br />

partir <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada distância em relação à extremida<strong>de</strong> da fissura, mantém suas<br />

características elásticas iniciais. Já a mecânica <strong>do</strong> dano trata as microfissuras<br />

distribuídas continuamente e <strong>de</strong> forma aleatória na região <strong>de</strong> análise <strong>do</strong> fenômeno, com<br />

Anexo F – A Mecânica <strong>do</strong> Dano _____________________________________________<br />

381

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!